tag:blogger.com,1999:blog-23874147252783729112024-02-18T20:13:29.056-08:00Histórias Infantis para CriançasVickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-52548041411579834272020-06-24T02:51:00.003-07:002020-06-24T02:51:34.450-07:00Zinho, o detetiveHistória Infantil " Zinho, O detetive"<br />
<br />
O Detetive Zinho estava em seu quarto arrumando suas coisas de detetive, quando ouviu um grito pavoroso:<br />
<br />
- Aaaiiiii!<br />
<br />
Zinho saltou da cama, pegou sua lupa e seu chapéu, e abriu a porta do seu quarto. Daí ouviu o grito de novo:<br />
<br />
- Aaaiiiii!<br />
<br />
Zinho quase se assustou. Mas aí lembrou-se que um verdadeiro detetive não se assusta. Engoliu o susto em seco e pegou um desentupidor de pia que estava no corredor. Com o desentupidor debaixo do braço ele se sentiu mais confiante para enfrentar aquela ameaça terrível. E pôs-se a investigar de onde viriam os gritos.<br />
<br />
- Aaaiiiii!<br />
<br />
Era o grito pavoroso de novo. Zinho já estava no alto da escada quando decidiu pegar mais uma arma: entrou no quarto da mãe e saiu de lá com um sutiã na mão para usar como se fosse estilingue. Testou o suti-estilingue e... funcionava. Lançou uma bola de meia longe. A bola bateu no espelho do corredor, voltou e bateu na cabeça de Zinho, que ficou meio atordoado. O que mostrava que o suti-estilingue funcionava.<br />
<br />
- Aaaiiiii!<br />
<br />
Quanto mais descia a escada mais pavoroso o grito ficava. E o detetive Zinho resolveu se armar de um tênis largado pelo irmão mais velho bem no pé da escada. O tênis estava muito sujo e Zinho fez a besteira de cheirar o tênis do irmão.<br />
<br />
- Arrgghh! Que chulé! – disse Zinho tapando o nariz.<br />
<br />
Era mais uma arma perfeita contra o que quer que fosse que estava causando aqueles gritos de medo. E por falar em grito:<br />
<br />
- Aaaiiiii!<br />
<br />
Passando pelo banheiro no corredor o detetive Zinho entrou. Pelo barulho que fez deve ter derrubado um monte de coisas lá dentro. E saiu armado de papel higiênico (pra amarrar o inimigo), uma escova de dentes (caso ele esteja com mal-hálito) e um rodo (que podia ser usado como espada ou coisa assim).<br />
<br />
Carregado com todos esses apetrechos o detetive Zinho ouviu novamente:<br />
<br />
- Aaaaaahhhhhh!<br />
<br />
O grito tinha ficado ainda mais pavoroso. E finalmente Zinho pode identificar de onde vinha o grito: da cozinha.<br />
<br />
Aproximou-se com cuidado da porta da cozinha, que estava fechada. O detetive Zinho ainda se lembrou de pegar um espanador que estava numa mesinha perto da porta. Por um segundo ou dois hesitou. Devia mesmo entrar? Que terríveis perigos o aguardavam atrás daquela porta.<br />
<br />
- Aaaaahhhhhhhh!<br />
<br />
Quando ouviu esse último grito não teve dúvidas: ele ia fazer o que tinha vindo fazer. E chutou a porta da cozinha com tanta força que ela se abriu estrondosamente. Pode ver então sua irmã mais velha em cima de uma cadeira. A irmã olhava para o lado e deu mais um grito horripilante:<br />
<br />
- Socoorroooo!<br />
<br />
Que terríveis monstros marcianos atacavam a cozinha querendo raptar sua irmã? Que perversos bandidos assaltavam a casa em busca dos doces que sua mãe tinha feito para o jantar? Que cruéis monstros sanguinários invadiam a casa prontos para sugar todo o leite da geladeira até a morte?<br />
<br />
O detetive Zinho tentou manter a calma. E reparou que sua irmã olhava para baixo. Estalou os dedos e concluiu brilhantemente:<br />
<br />
- Ahá! O que está assustando minha irmã deve estar no chão!<br />
<br />
Então o detetive aproximou-se do ser maligno que estava causando todo esse terror em sua parente tão próxima. Armado com todos os objetos que pegou pela casa ele não tinha medo, não podia falhar.<br />
<br />
E foi então que ele chegou bem perto e pode ver, ali no chão limpo da cozinha... uma barata.<br />
<br />
<br />
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Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-64751533022010571802020-04-30T03:52:00.002-07:002020-04-30T03:52:23.305-07:00Os três porquinhosEra uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.<br />
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.<br />
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:<br />
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.<br />
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa.<br />
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos:<br />
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.<br />
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.<br />
Cada porquinho queria usar um material diferente.<br />
O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:<br />
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.<br />
O porquinho mais sábio advertiu:<br />
__ Uma casa de palha não é nada segura.<br />
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:<br />
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.<br />
<br />
<br />
<br />
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?<br />
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?<br />
<br />
<br />
Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.<br />
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.<br />
Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.<br />
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.<br />
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.<br />
O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.<br />
Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.<br />
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.<br />
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!<br />
Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.<br />
Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.<br />
O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:<br />
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.<br />
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.<br />
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.<br />
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.<br />
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.<br />
O lobo correu atrás.<br />
Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.<br />
__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.<br />
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.<br />
Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:<br />
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.<br />
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.<br />
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.<br />
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.<br />
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho.<br />
Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:<br />
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!<br />
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho.<br />
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu.<br />
Soprou novamente mais forte e nada.<br />
Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa.<br />
O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte.<br />
Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.<br />
__ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho.<br />
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas.<br />
__ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos.<br />
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor?<br />
Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco.<br />
O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:<br />
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer?<br />
Os porquinhos responderam:<br />
__ Não, obrigado.<br />
O lobo insistiu:<br />
Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.<br />
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.<br />
O lobo furioso se revelou:<br />
__ Abram logo, poupo um de vocês!<br />
Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor.<br />
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado.<br />
Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes.<br />
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo.<br />
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.<br />
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar.<br />
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não agüentando as saudades, foi morar com os filhos.<br />
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.<br />
<br />
Reprodução em mídia eletrônica (sites, portais) e impressa permitida somente com autorização prévia da autora<br />
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A Barata disse que tem sete saias de filó, descubra você mesmo.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidzZ2TXdb_f9BnUVMoUAl6V0SqWDoDbsMe3BjibZxYMKbeHSlcgnVpL48-WXFmet5MCu2Zo7CFKeqJ4TVSef4cKWCt4AuCxWT1tUhfhOFOfFos_ZpEjGa4-h5VvG0iqofaNHe0InECUwUi/s1600/fAbula+Disney+1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidzZ2TXdb_f9BnUVMoUAl6V0SqWDoDbsMe3BjibZxYMKbeHSlcgnVpL48-WXFmet5MCu2Zo7CFKeqJ4TVSef4cKWCt4AuCxWT1tUhfhOFOfFos_ZpEjGa4-h5VvG0iqofaNHe0InECUwUi/s320/fAbula+Disney+1.JPG" width="320" /></a></div>
O importante é que nossas crianças podem se divertir em seus momentos de lazer.<br />
Fabula Disney volume 2 em português.<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-29200458703144751742014-09-24T03:49:00.004-07:002019-10-17T11:06:02.441-07:00Histórias infantil o Leão medroso trazHistórias infantil o Leão medroso traz linda história para você contar para seus filhos<br />
ou mesmo alunos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibJZwl9F0Qb1_dSQLRQha0Hmd_Qa0lEskkGZK9z54MDpwqw8F12fp5PTlYSpF0JRSehDBUXF2AVsFQTob_71uD4SZcKlZDUKTj6CXwcjU0oTnPY3tCRKFsJ-VR3qVqtllYqrQfpJ6slw6Y/s1600/O+Le%C3%A3o+medroso+traz.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibJZwl9F0Qb1_dSQLRQha0Hmd_Qa0lEskkGZK9z54MDpwqw8F12fp5PTlYSpF0JRSehDBUXF2AVsFQTob_71uD4SZcKlZDUKTj6CXwcjU0oTnPY3tCRKFsJ-VR3qVqtllYqrQfpJ6slw6Y/s1600/O+Le%C3%A3o+medroso+traz.JPG" /></a></div>
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Hoje muito mais fácil em vídeo.<br />
O LEÃO MEDROSO (EM PORTUGUÊS).<br />
Linda História infantil fala sobre adoção maravilhoso exemplo.<br />
Assista ao vídeo.<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-25871558814637995872014-05-22T02:53:00.001-07:002019-10-17T11:05:47.655-07:00Chapeuzinho Vermelho trazChapeuzinho Vermelho traz a tradicional historinha de Chapeuzinho Vermelho,vovozinha,lobo mau e o <br />
lenhador.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghl9C-i0dqsTWg5G3Bi8Ux-DK0ccs4I38TNdUbzslfNNm2G-glv8kq_njzvHNtXkKBbe7u7XPnt-awLCiE0_u7O534DFWgyeqVJVMOvyAft59zxETUiUknE6fOtP5_HQsBvLdNYoALP6nL/s1600/Chapeuzinho+Vermelho+traz.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghl9C-i0dqsTWg5G3Bi8Ux-DK0ccs4I38TNdUbzslfNNm2G-glv8kq_njzvHNtXkKBbe7u7XPnt-awLCiE0_u7O534DFWgyeqVJVMOvyAft59zxETUiUknE6fOtP5_HQsBvLdNYoALP6nL/s1600/Chapeuzinho+Vermelho+traz.JPG" /></a></div>
<br />
<br />
O lobo comilão e sua avozinha!<br />
<br />
Era uma vez uma linda menina chamada chapeuzinho vermelho.<br />
Um certo dia sua mãe pediu que ela levasse uma cesta de doces para a sua avó que morava do outro lado do bosque.<br />
Chapeuzinho vermelho estava caminhando pelo bosque quando encontrou o lobo.<br />
- Aonde vai chapeuzinho ? Perguntou o lobo.<br />
- Na casa da vovó levar uma cesta de doces. Respondeu Chapeuzinho.<br />
- Muito bem boa menina, por que não leva flores também ?<br />
Enquanto Chapeuzinho colhia as flores o lobo correu para a casa da vovó. Bateu a porta e imitando a voz de chapeuzinho vermelho pediu para entrar.<br />
<br />
Assim que entrou deu um pulo e devorou a vovó inteirinha, depois colocou a touca, os óculos e se cobriu, esperando chapeuzinho.<br />
Quando chapeuzinho chegou o lobo pediu para ela chegar mais perto.<br />
- Vovó que orelhas grandes ! Disse Chapeuzinho.<br />
- É para te ouvir melhor. Disse o lobo.<br />
- Que olhos enormes Vovó !.<br />
- É para te ver melhor.<br />
- Que nariz comprido !<br />
- É para te cheirar.<br />
- E essa boca vovozinha, que grande!<br />
- É pra te devorar !!!.<br />
<br />
Então, o lobo pulou da cama e correu para pegar chapeuzinho.<br />
Um lenhador que passava perto da casa ouviu o barulho e foi ver o que era.<br />
O lobo tentou fugir, mas o lenhador atirou e matou o lobo.<br />
Chapeuzinho apareceu e disse que o lobo havia engolido a vovó.<br />
O lenhador abriu a barriga do lobo e tirou a vovó sã e salva.<br />
Elas foram felizes para sempre!<br />
<br />
Conte um história nos comentários que publicaremos.
<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-84951436490449734612014-02-10T23:50:00.001-08:002019-10-17T11:05:32.055-07:00Historia infantil Borboleta OrgulhosaHistoria infantil Borboleta Orgulhosa mostra que o sucesso ou fracasso de cada um, depende das atitudes que tomamos em nossas vidas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOKCuenzym7L_O0x1f_nNnLWyVxivzRUH5_1_4sWSV4kCgkWMKEaxICCGIMl48wqtRFdkLBnNd75F54Jq1b2JMXDyr8g_ZkeGaaDuZBZGjtwBM3XgLfzylVVSQJY4dTx_ab6SZpBaGLE4X/s1600/borboleta_amor_gif.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOKCuenzym7L_O0x1f_nNnLWyVxivzRUH5_1_4sWSV4kCgkWMKEaxICCGIMl48wqtRFdkLBnNd75F54Jq1b2JMXDyr8g_ZkeGaaDuZBZGjtwBM3XgLfzylVVSQJY4dTx_ab6SZpBaGLE4X/s1600/borboleta_amor_gif.gif" /></a></div>
<br />
A fofa da borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. <br />Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita. <br />Quanta vaidade, meu Deus!<br />Não tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.<br />- Que está fazendo em minha presença, criatura? <br />Não vê que sou mais bela e elegante do que você? costuma ela dizer, fazendo-se de muito importante.<br />Nem os seus familiares escapavam. <br />Mantinha à distância os seus próprios pais e irmãos, como se ela não houvesse nascido naturalmente, <br />mas tivesse sido enviada diretamente do céu. <br />Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando não há outro remédio.<br /><br />- Sim, você é formosa, borboletinha, mas não sabe usar essa qualidade como deveria. <br />Isso vai destrui-la! preveniu-a solenemente um sábio do bosque.<br /><br />A borboletinha não deu muita importância às palavras do sábio. <br />Mas uma leve inquietação aninhou-se em seu coração. <br />Respeitava aquele sábio e temia que ele tivesse razão. <br />Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.<br />Um dia, a profecia do sábio cumpriu-se. <br />Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque.<br />Achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. <br />Como é triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do rapaz!<br /><br />Cada um tem aquilo que merece. <br />Não adianta pôr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na má sorte. <br />Cada um é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso.
<br />
<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-35898360856813308842013-07-16T23:57:00.002-07:002019-10-17T11:05:18.260-07:00Rapunzel no TeatroRapunzel no Teatro Amil um dos maiores eventos infantis da Região Metropolitana de Campinas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYX6ZK4AlrLo_oPGOJ4Xmti8bBEVzMbXSIpGKIECOLoFc0TT_CQVa86bONAzMuYdc_PNcGjmkh5rsN7poAaqtC6TbgXzkUzB0uJxecyac5w6ZXydSCHStfZEYNEzhrnw183rZiC8PTra2I/s1600/Rapunzel+Teatro+Amil.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYX6ZK4AlrLo_oPGOJ4Xmti8bBEVzMbXSIpGKIECOLoFc0TT_CQVa86bONAzMuYdc_PNcGjmkh5rsN7poAaqtC6TbgXzkUzB0uJxecyac5w6ZXydSCHStfZEYNEzhrnw183rZiC8PTra2I/s320/Rapunzel+Teatro+Amil.bmp" width="248" /></a></div>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> Foto Ana Mesquita</span><br />
<br />
<br />
A peça mostra um dos contos que mais encantam o universo infantil. <br />
<br />
Uma dupla de músicos-atores conta com humor a clássica história da donzela de longos cabelos que vive aprisionada numa torre.<br />
A dramaturgia segue a versão dos Irmãos Grimm (século XIX) e aprofunda as características psicológicas dos personagens. <br />
O resultado rendeu ao espetáculo o prêmio APCA de melhor texto de teatro infantil de 2004 e a indicação de Paula Zurawski <br />
ao Prêmio Coca-Cola Femsa de melhor atriz. Com caprichados bonecos e música ao vivo, a encenação da Cia. <br />
Furunfunfum privilegia a improvisação e a participação da plateia.<br />
<br />
<br />
<br />
SEXTAS-FEIRAS, às 16h<br />
Duração: 60 minutos<br />
Classificação indicativa: Livre (4 anos)<br />
<br />
REÚNE LINGUAGENS CÊNICAS DIVERSAS<br />
Metropolitana de Campinas traz seis peças<br />
<br />
Em julho, o Festival de Férias do Teatro Amil apresenta seis espetáculos infantis de segunda a domingo, às 16h.<br />
Nesta edição, além da qualidade artística e da indicação etária para atingir crianças de diferentes idades,<br />
a diversidade das linguagens cênicas foi considerada pela direção da Conteúdo Teatral, responsável pela programação.<br />
O Teatro Amil, no Shopping Parque Dom Pedro, atende a 22 cidades da Região Metropolitana de Campinas, por sua localização<br />
estratégica. É um dos principais polos de entretenimento e cultura local, com programação contínua em regime de temporada.<br />
Os preços dos ingressos para cada sessão do evento variam de R$ 7,50 a R$ 25,00.<br />
<br />
<br />
<a href="http://www.conteudoteatral.com.br/teatroamil/" target="_blank">TEATRO AMIL</a><br />
<br />
Entrada das Flores<br />
Av. Guilherme Campos, 500 - Santa Genebra - Campinas (SP)<br />
Bilheteria / Televendas: (19) 3756-9890 / 3756-9891<br />
<br />
Vendas por telefone e pela Internet / Capacidade: 334 lugares / Não aceita cheque / Aceita os cartões de crédito:<br />
todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex/ Estudantes e idosos têm os descontos legais /<br />
Horário de funcionamento da bilheteria especial de julho: Segunda, das 14h às 16h / de terça a sexta, das 12h às 21h;<br />
sábado, das 12h às 24h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado /<br />
Estacionamento do Shopping: R$ 5,00 por 12h / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 /<br />
Promoção: Nova Brasil FM e Correio Popular / Patrocínio: Amil Campinas.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<br />
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<br />
Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-38203050592559422052013-04-05T02:25:00.002-07:002019-10-17T11:04:57.724-07:00Uma história de amor impossível<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
</h3>
<div class="post-header">
</div>
Uma história de amor impossível agora com um conto interessante de uma jovem voadora.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi12DCVoFazYkTkwNigaS3incJdF3v6THVKSb4bZsYuxfcRb1zOaPC7xwxgFxrPYdJoQmsE27W9VSlcj7lBkutEh_EHhpZqtxnRcntqfLHQ7EmBlskdefZXrNQxpZG2ITaT_xXFN1q81gI/s1600/borboletas_006.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi12DCVoFazYkTkwNigaS3incJdF3v6THVKSb4bZsYuxfcRb1zOaPC7xwxgFxrPYdJoQmsE27W9VSlcj7lBkutEh_EHhpZqtxnRcntqfLHQ7EmBlskdefZXrNQxpZG2ITaT_xXFN1q81gI/s1600/borboletas_006.gif" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Uma
jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do
vento, certa tarde quando viu uma estrela muito brilhante, se
apaixonou... Excitadíssima voltou imediatamente para casa, louca para
contar à mãe que havia descoberto o que era o amor. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPdQJkDmT81RCunsNlJrpBZJCTdtMEGylUnyyDfxSq3arPw55PiwjpZvXUZvA1NGT2sQNzmzW9mxjcFBQCvYYQqWSVMpPCIQ4VSwVtQQKckGzlsOopn6yPr8b8gTCS8I-ER3abKaswFjI/s1600/estrela+brilhante.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou.<br />
As estrelas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno<br />
delas.<br />
Procure um poste ou um abajur, e se apaixone por algo assim para isso nós fomos criadas.<br />
<br />
Decepcionada,
a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe, e
permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta. "Que maravilha
poder sonhar!" pensava.<br />
<br />
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que<br />
iria subir até o céu,voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor.<br />
<br />
Foi
muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas
conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal. Entendeu que, se
cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando na estrela,
então armou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a
separava de seu amor.<br />
<br />
Esperava com ansiedade que a noite descesse, e
quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas
em direção ao firmamento.<br />
Sua mãe ficava cada vez mais furiosa: - Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia. -<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK_45654Bt6-PvriuC3AZsdhw_p0pQpCPF9efw1F-yI-eSlz_rdf77LXe_5330aVzLL1CcKVhhlZX2gxqUzog2Na7IkpKyiSwAVcKXD5ciMKiFFjoxg_K6yl6FNgNMx6Q9ah-P9cJxSCA/s1600/borboleta_mini1.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
Todas
as suas irmãs, primas e sobrinhas já têm lindas queimaduras nas asas
provocadas por lâmpadas! Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o
coração de uma mariposa você devia deixar de lado estes sonhos inúteis, e
arranjar um amor que possa atingir.<br />
<br />
A
jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia,
resolveu sair de casa.<br />
Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece -
ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão.<br />
<br />
Por
algum tempo, tentou esquecer a estrela e apaixonar-se pela luz dos
abajures de casas suntuosas, pelas luminárias que mostravam as cores de
quadros magníficos, pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas
catedrais do mundo. Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e,
depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido,
resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.<br />
Noite após noite,
tentava voar o mais alto possível, mas quando a manhã chegava, estava
com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza.<br />
<br />
Entretanto, à
medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção em tudo que
via à sua volta. Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes,
onde provavelmente suas primas,<br />
irmãs e sobrinhas já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas, os oceanos com ondas gigantescas,
as nuvens que mudavam de forma a cada minuto.<br />
<br />
A mariposa começou a amar
cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um
mundo tão rico e tão lindo.<br />
<br />
Muito tempo se passou, e um belo dia ela
resolveu voltar à sua casa. Foi então que soube pelos vizinhos que sua
mãe, suas irmãs, primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia
conhecido já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das
velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil.<br />
A
mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu
muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente e interessante.<br />
<br />
E compreendendo que, às vezes, os amores<br />
impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos...<br />
<br />
<u>Conto Paulo Coelho</u>
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="true" frameborder="0" height="400" mozallowfullscreen="true"
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-22686988759120592182013-01-28T04:21:00.000-08:002019-10-17T11:04:23.430-07:00História O Patinho feioHistória Infantil O Patinho feio traz a candura dos tempos antigos, transforma o Patinho num lindo cisne.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH97tzsZdjGLrClyGemBUmiOs4ITZB-o6L8cOxBPUM4IzZBngAIlil3O17JB6jJ8JVOoa_ft80Gg0_OQ6bbwrQP3moJf1VkdnWAg0w3BhmUe2t9JW9ZfOJMHPXG3G19LcVZlQTvZNCJuIW/s1600/Patinho_feio.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH97tzsZdjGLrClyGemBUmiOs4ITZB-o6L8cOxBPUM4IzZBngAIlil3O17JB6jJ8JVOoa_ft80Gg0_OQ6bbwrQP3moJf1VkdnWAg0w3BhmUe2t9JW9ZfOJMHPXG3G19LcVZlQTvZNCJuIW/s1600/Patinho_feio.JPG" /></a></div>
<br />
<br />
O Patinho Feio "Era verão e os dias estavam lindos.<br />
O feno formava pilhas nos prados e campinas. As cegonhas caminhavam com suas longas pernas vermelhas, tagarelando umas com as outras. No meio de um grande bosque, havia um lindo lago. No ponto mais ensolarado, à beira do lago, via-se uma velha mansão.<br />
<br />
A grama, muito bem aparada, ia da casa até a beira da água. A paisagem era realmente encantadora. No meio da folhagem do bosque, uma pata, no seu ninho, aguardava os patinhos que iam nascer.<br />
<br />
Já estava bem cansada de estar ali tanto tempo. Além disso, quase não recebia visitas, pois os outros patos gostavam mais de nadar do que sentar-se em baixo das folhas para tagarelar com ela. Afinal, os ovos começaram a estalar, um após outro.<br />
<br />
Os patinhos puseram as cabecinhas para fora e saltaram da casca. Dona Pata grasnou de contentamento e eles responderam baixinho: "Quá, quá, quá!!!" Muito admirados, olhavam para todos os lados. A mamãe deixou-os olhar tanto quanto quiseram, pois a cor verde das folhas faz muito bem aos olhos.<br />
<br />
- Como é grande e claro o mundo cá fora! exclamaram os patinhos. - Vocês pensam que o mundo é só isso? perguntou Dona Pata. Ele se estende para o outro lado do bosque e vai seguindo até perder-se de vista. Bem, penso que vocês já estão todos aqui, não é? Ela se levandou e olhou à volta. - Não, ainda falta um. O ovo maior está intacto. Quanto tempo levará? Dizendo isto, Dona Pata sentou-se novamente no ninho. - Olá, como vai passando? perguntou uma pata velha que veio fazer-lhe uma visita.<br />
<br />
- Vou bem, obrigada, apenas um pouco aborrecida porque a casca deste ovo ainda não se partiu. Entretanto, você já pode olhar os outros patinhos. São os mais lindos que já vi, exatamente iguais ao pai. Aquele maroto há muito não me aparece... - Deixe-me olhar o ovo que ainda não se abriu, disse a velha pata. Huuummm! você pode ter certeza que é ovo de perua. Eu já fui enganada assim, uma vez, e só tive aborrecimentos, pois perus tem medo de água. Grasnei e mordi-os, mas não consegui atirá-los na água. Deixe-me ver o ovo. Não resta dúvida, é de perua! Não perca seu tempo, deixe-o sozinho e ensine os outros a nadarem. - Chocá-lo-ei mais um pouco, disse a pata.<br />
<br />
- Desejo-lhe boa sorte. Passe bem. A velha pata foi-se embora. Daí a algum tempo, o ovo começou a estalar e, de lá de dentro, foi saindo um patinho muito grande e simplesmente feio. Dona Pata olhou-o muito desapontada e exclamou: - Que patinho monstruoso! Não se parece com nenhum dos outros.<br />
<br />
Será que é filho de perua? Bem, logo descobrirei isto. Irá para a água, nem que eu tenha que empurrá-lo. O dia seguinte amanheceu lindo. O sol brilhava sobre a folhagem. A mamãe pata foi com sua ninhada até o lago. Atirou-se na água e chamou os filhinhos: - Quá! Quá! Quá! disse ela e eles, uns atrás dos outros, foram-se atirando. A água cobriu suas cabecinhas mas eles levantaram-se e flutuaram lindamente. Suas patinhas moveram-se e lá foram eles nadando. Até o feioso nadou. - Não, este não é peru, disso Dona Pata. Sabe usar muito bem as patas e mantém-se ereto sobre a água.<br />
<br />
Afinal de contas, é meu filho e, talvez, quando crescer não seja tão feio. Quá! Quá! Quá! Venham comigo. Vou apresentá-los no quintal. Fiquem sempre perto de mim, para não serem pisados, e muito cuidado com o gato. Foram, então, ao quintal. Havia lá horrível confusão. - Endireitem as patinhas, disse ela. Grasnem apropriadamente e inclinem a cabeça diante da velha pata. Ela é a mais importante de todas nós aqui. Tem sangue espanhol nas veias. Tem uma argola vermelha numa das patas, o que indica sua boa raça. Lá vem ela. Vamos, grasnem, inclinem a cabeça. Eles fizeram exatamente o que a mãe recomendou. Os outros patos olharam-se e comentaram: - Agora teremos que suportar esta outra tribo, como se não fossemos suficientes! Cruzes! Que patinho feio aquele lá atrás! Dizendo isto, um dos patos saiu correndo e bicou o pobre bichinho no pescoço.<br />
<br />
- Deixe-o em paz! pediu Dona Pata. Ele não lhe está causando nenhum dano. - Relalmente não está, mas acontece que ele é tão feio e esquisito que não pude controlar-me, respondeu o malvado. - Seus filhinhos são lindos, exceto aquele ali, disse a pata velha. Está se vendo que não é de boa raça. - Realmente ele não é bonito, mas é muito bonzinho e nada tão bem quanto os outros. Talvez no futuro ele melhore, disse Dona Pata e acariciou o pescoço do filhinho. - Fiquem à vontade, crianças e, se acharem uma minhoca, podem trazê-la para mim. Depois disso, os patinhos sentiram-se mais à vontade. O feioso, coitado, levou bicadas e foi sacudido pelos outros patos e até pelas galinhas. Estava desesperado e não sabia que rumo tomar. Servia de galhofa para todos. Os dias foram-se passandp e, cada vez, ele se via mais atropelado. Até seus irmãos costumavam aborrecê-lo, dizendo: - Se ao menos o gato pegasse esta coisa horripilante... Sua própria mãe disse um dia: - Eu desejava vê-lo bem longe de mim.<br />
<br />
Os patos o bicavam, as galinhas o espicaçavam e a menina que os alimentava sempre o deixava de lado. Certo dia, não aguentando mais aquela situação, ele fugiu e chegou à sebe onde os passarinhos se aninhavam. - Não tenho culpa de ser tão feio! pensou ele, muito, muito triste. Continuou a andar até que chegou a um campo, onde viviam patos selvagens. Estava tão cansado que passou a noite lá. Pela manhã, os patos selvagens foram inspecionar seu novo companheiro. - Que espécie de bicho é você? lhe perguntaram assim que ele os cumprimentou. Você é horrivelmente feio, mas isto não tem importância. Pode ficar aqui, desde que não pretenda casar-se em nossa família. Pobre patinho! Absolutamente não havia pensado em casamento. Ele desejava apenas permissão para ficar ali no meio da folhagem e beber um pouco de água. Ficou lá dois dias inteiros. No fim desse tempo, dois gansos selvagens, muito mal educados, chegaram e disseram: - Você é tão feio, camarada, que até temos pena de você. Há outro lago, aqui perto, onde vivem gansas encantadoras! São doces criaturas que sabem grasnar de momo especial. Reúna-se ao nosso grupo e vamos até lá. Com a sua feiura elas se divertirão bastante! Nesse momento, ressoou um tiro, no alto, depois outro e outro... bandos de gansos selvagens voavam assustados.<br />
<br />
Havia uma grande caçada. Os caçadores estavam escondidos no arvoredo, à volta do lago. Os cães farejavam à volta, patinhando no pantano. Tudo isso alarmava horrivelmente o pobre patinho feio. Eles enroscou o pescoço para esconder a cabeça debaixo da asa e ficou lá escondido entre os arbustos. Já era tarde quando o barulho cessou. Apesar disso, o patinho não ousava levantar-se. Esperou muitas horas ali sentado. Finalmente tomou coragem, olhou à sua volta e voou o mais depressa que pode. Correu por campos e prados. Ventava tanto que era difícil equilibrar-se. Tarde da noite, chegou a um casebre. Era tão miserável que se mantinha em pé por milagre. O vento assobiava tão ferozmente, e de repente ele notou que o vento abrira a porta do casebre. Resolveu, então entrar para abrigar-se. Lá vivia uma senhora idosa, com um gato e uma galinha. O gato, que se chamava Mimi, arqueava as costas, ronronava e seus olhos lançavam chispas, pedindo que o acariciassem. A galinha tinha patas tão curtas que era, por isso, chamada Baixotinha. Punha ovos deliciosos e a senhora gostava dela como se fosse sua filha. Pela manhã, o patinho foi descoberto. O gato começou a ronronar e a galinha cacarejou.<br />
<br />
- Que será isto? perguntou a senhora, olhando ao redor. Ela não enxergava bem e pensou que o patinho fosse uma pata grande que tivesse fugido de algum lugar. - Que bom achado! exclamou a senhora. Agora terei ovos de pata, caso não seja um pato. Esperemos para ver. Durante três semanas o patinho esteve em observação, mas os ovos não apareçeram. O gato e a galinha eram donos da casa e, por isto, julgavam-se muito importantes. A galinha perguntou ao patinho: - Você põe ovos? - Não, respondeu o patinho humildemente. - Você sabe arquear as costas e ronronar? perguntou o gato. - Também não, tornou a responder o patinho. - Pois então, fique sabendo que é um grande tolo, disse a galinha. O patinho sentou-se num canto, cozinhando o seu mau humor. De repente, apossou-se dele um grande desejo de nadar ao sol, sentindo a frescura da manhã. E então ele resolveu ir embora novamente. Atirou-se na água, nadou e mergulhor, sentindo-se mais calmo depois desto. Entretanto, continuava a ser olhado com indiferença pelas outras criaturas, por causa da sua feiura. O outono chegou. As folhas foram ficando amareladas. Os dias foram passando e o vento soprava sempre mais forte e o céu estava ficando cada vez mais pesado de nuvens. O patinho ficou amedrontado. Chegou o inverno. Uma tarde, quando o sol se punha, um bando de bonitos pássaros surgiu do arvoredo. O patinho nunca havia visto animais tão belos. Eram deslumbrantemente brancos, com pescoços longos e curvos. Eram cisnes.<br />
<br />
Espalhavam suas largas asas e voavam das regiões frias para as terras quentes. Voavam tão alto, que o patinho sentiu-se estranhamente inquieto. Durante muito tempo nadou, acompanhando o vôo dos cisnes. Não os conhecia, mas sentia-se estranhamente atraído para perto deles. Intimamente desejou ser assim tão bonito. O inverno estava tão amargamente frio, que o patinho teve que nadar muitas vezes, à volta do lago, para se aquecer. Entretanto a superfície do lago cada vez diminuia mais e, finalmente, congelou-se. O patinho teve que agistar as patinhas para não vira sorvete, mas acabou ficando cansado. De manhã cedo, um camponês vinha andando e viu-o ali, quase morto. Apanhou-o e levou-o para casa, entregando-o à esposa. Lá ele reviveu. As crianças quiseram brincar com ele, mas o coitado teve medo de ser maltratado. Por isso, meteu-se na panela do leite, esparramando-o por todos os lado.<br />
<br />
A mulher do camponês gritou e sacudiu as mãos, deixando-o ainda mais assutado. Voou, então, para a batedeira de manteiga, fazendo novo estrago. A mulher, aborrecida, quis bater-lhe com uma vara. As crianças esbarravam umas nas outras, na tentativa de segurá-lo. Por sorte, a porta estava aberta, e o patinho saiu voando. Meteu-se no meio das árvores, mas acabou caindo outra vez na neve. Estava exausto. Seria muito triste descrever todas as privações que ele teve que suportar até o final do inverno. Quando o sol começou novamente a brilhar, o patinho foi para o lago. As cotovias cantavam e a primavera vinha chegando. Ele já estava mais crescido e sacudia as asas com mas força do que antes. Voou e encontrou-se num bonito pomar, onde as macieiras estavam em flor. No ar, sentia-se o perfume dos lilases. A frescura da primavera estava deliciosa! Exatamente à sua frente, encontrou três cisnes, que avançavam em sua direção, deslizando suavemente sobre a superficie do lago. O patinho logo os reconheceu. Eram os mesmos cisnes que ele havia visto voando. Ficou possuido de uma estranha melancolia. - Voarei até os pássaros reais e, com certeza, virar-me-ão as costas, por causa da minha feiura, mas não faz mal. Prefiro ser morto por eles do que mordido pelas patos, bicado pelas galinhas, espancado pela mulher do camponês e ainda suportar a rigidez do inverno. Assim pensando, voou em direção dos cisnes. Eles o viram e se aproximaram, gentilmente, ruflando as asas. - Matem-me, disse ele.<br />
<br />
Abaixou a cabeça e ficou esperando a morte, mas, através da água transparente, que ele viu? Com grande surpresa, viu sua própria imagem refletida na água. Ele não era mais aquele patinho feio, cinzento e desajeitado. Era um belo cisne! Ficou verdadeiramente emocionado. Os cisnes grandes nadavam à sua volta, como se quisessem render-lhe homenagem. Algumas crianças vieram ao lago trazendo pedacinhos de pão para eles. A menor exclamou:<br />
<br />
- Hoje há mais um cisne, e como é bonito!!! As outras crianças disseram: - Ele é o mais belo de todos e é muito jovem. Os velhos cisnes inclinaram as cabeças, em sinal de respeito, e depois acariciaram-no com o bico. O cisnezinho ficou encabulado e escondeu a cabecinha embaixo da asa. Apesar de muito contente, não estava orgulhoso, pois quem tem bondade no coração não sente orgulho. Lembrou-se de tudo o que sofrera e deu graças a Deus por ser agora tão feliz!<br />
<br />
<div style="left: -99999px; position: absolute;">
História Infantil O
Patinho feio, que se transforma num lindo cisne.
O Patinho Feio
"Era verão e os dias estavam lindos. O feno formava pilhas nos prados e
campinas. As cegonhas caminhavam com suas longas pernas vermelhas,
tagarelando umas com as outras. No meio de um grande bosque, havia um
lindo lago. No ponto mais ensolarado, à beira do lago, via-se uma velha
mansão. A grama, muito bem aparada, ia da casa até a beira da água. A
paisagem era realmente encantadora.
No meio da folhagem do bosque, uma pata, no seu ninho, aguardava os
patinhos que iam nascer. Já estava bem cansada de estar ali tanto tempo.
Além disso, quase não recebia visitas, pois os outros patos gostavam
mais de nadar do que sentar-se em baixo das folhas para tagarelar com
ela.
Afinal, os ovos começaram a estalar, um após outro. Os patinhos puseram
as cabecinhas para fora e saltaram da casca. Dona Pata grasnou de
contentamento e eles responderam baixinho: "Quá, quá, quá!!!"
Muito admirados, olhavam para todos os lados. A mamãe deixou-os olhar
tanto quanto quiseram, pois a cor verde das folhas faz muito bem aos
olhos.
- Como é grande e claro o mundo cá fora! exclamaram os patinhos.
- Vocês pensam que o mundo é só isso? perguntou Dona Pata. Ele se
estende para o outro lado do bosque e vai seguindo até perder-se de
vista. Bem, penso que vocês já estão todos aqui, não é?
Ela se levandou e olhou à volta.
- Não, ainda falta um. O ovo maior está intacto. Quanto tempo levará?
Dizendo isto, Dona Pata sentou-se novamente no ninho.
- Olá, como vai passando? perguntou uma pata velha que veio fazer-lhe
uma visita.
- Vou bem, obrigada, apenas um pouco aborrecida porque a casca deste ovo
ainda não se partiu. Entretanto, você já pode olhar os outros patinhos.
São os mais lindos que já vi, exatamente iguais ao pai. Aquele maroto
há muito não me aparece...
- Deixe-me olhar o ovo que ainda não se abriu, disse a velha pata.
Huuummm! você pode ter certeza que é ovo de perua. Eu já fui enganada
assim, uma vez, e só tive aborrecimentos, pois perus tem medo de água.
Grasnei e mordi-os, mas não consegui atirá-los na água. Deixe-me ver o
ovo. Não resta dúvida, é de perua! Não perca seu tempo, deixe-o sozinho e
ensine os outros a nadarem.
- Chocá-lo-ei mais um pouco, disse a pata.
- Desejo-lhe boa sorte. Passe bem.
A velha pata foi-se embora. Daí a algum tempo, o ovo começou a estalar
e, de lá de
dentro, foi saindo um patinho muito grande e simplesmente feio. Dona
Pata olhou-o muito desapontada e exclamou:
- Que patinho monstruoso! Não se parece com nenhum dos outros. Será que é
filho de perua? Bem, logo descobrirei isto. Irá para a água, nem que eu
tenha que empurrá-lo.
O dia seguinte amanheceu lindo. O sol brilhava sobre a folhagem. A mamãe
pata foi com sua ninhada até o lago. Atirou-se na água e chamou os
filhinhos:
- Quá! Quá! Quá! disse ela e eles, uns atrás dos outros, foram-se
atirando. A água cobriu suas cabecinhas mas eles levantaram-se e
flutuaram lindamente. Suas patinhas moveram-se e lá foram eles nadando.
Até o feioso nadou.
- Não, este não é peru, disso Dona Pata. Sabe usar muito bem as patas e
mantém-se ereto sobre a água. Afinal de contas, é meu filho e, talvez,
quando crescer não seja tão feio. Quá! Quá! Quá! Venham comigo. Vou
apresentá-los no quintal. Fiquem sempre perto de mim, para não serem
pisados, e muito cuidado com o gato.
Foram, então, ao quintal. Havia lá horrível confusão.
- Endireitem as patinhas, disse ela. Grasnem apropriadamente e inclinem a
cabeça diante da velha pata. Ela é a mais importante de todas nós aqui.
Tem sangue espanhol nas veias. Tem uma argola vermelha numa das patas, o
que indica sua boa raça. Lá vem ela. Vamos, grasnem, inclinem a cabeça.
Eles fizeram exatamente o que a mãe recomendou. Os outros patos
olharam-se e comentaram:
- Agora teremos que suportar esta outra tribo, como se não fossemos
suficientes! Cruzes! Que patinho feio aquele lá atrás!
Dizendo isto, um dos patos saiu correndo e bicou o pobre bichinho no
pescoço.
- Deixe-o em paz! pediu Dona Pata. Ele não lhe está causando nenhum
dano.
- Relalmente não está, mas acontece que ele é tão feio e esquisito que
não pude controlar-me, respondeu o malvado.
- Seus filhinhos são lindos, exceto aquele ali, disse a pata velha. Está
se vendo que não é de boa raça.
- Realmente ele não é bonito, mas é muito bonzinho e nada tão bem quanto
os outros. Talvez no futuro ele melhore, disse Dona Pata e acariciou o
pescoço do filhinho.
- Fiquem à vontade, crianças e, se acharem uma minhoca, podem trazê-la
para mim.
Depois disso, os patinhos sentiram-se mais à vontade. O feioso, coitado,
levou bicadas e foi sacudido pelos outros patos e até pelas galinhas.
Estava desesperado e não sabia que rumo tomar. Servia de galhofa para
todos. Os dias foram-se passandp e, cada vez, ele se via mais
atropelado. Até seus irmãos costumavam aborrecê-lo, dizendo:
- Se ao menos o gato pegasse esta coisa horripilante...
Sua própria mãe disse um dia:
- Eu desejava vê-lo bem longe de mim.
Os patos o bicavam, as galinhas o espicaçavam e a menina que os
alimentava sempre o deixava de lado.
Certo dia, não aguentando mais aquela situação, ele fugiu e chegou à
sebe onde os passarinhos se aninhavam.
- Não tenho culpa de ser tão feio! pensou ele, muito, muito triste.
Continuou a andar até que chegou a um campo, onde viviam patos
selvagens. Estava tão cansado que passou a noite lá. Pela manhã, os
patos selvagens foram inspecionar seu novo companheiro.
- Que espécie de bicho é você? lhe perguntaram assim que ele os
cumprimentou. Você é horrivelmente feio, mas isto não tem importância.
Pode ficar aqui, desde que não pretenda casar-se em nossa família.
Pobre patinho! Absolutamente não havia pensado em casamento. Ele
desejava apenas permissão para ficar ali no meio da folhagem e beber um
pouco de água. Ficou lá dois dias inteiros. No fim desse tempo, dois
gansos selvagens, muito mal educados, chegaram e disseram:
- Você é tão feio, camarada, que até temos pena de você. Há outro lago,
aqui perto, onde vivem gansas encantadoras! São doces criaturas que
sabem grasnar de momo especial. Reúna-se ao nosso grupo e vamos até lá.
Com a sua feiura elas se divertirão bastante!
Nesse momento, ressoou um tiro, no alto, depois outro e outro... bandos
de gansos selvagens voavam assustados. Havia uma grande caçada. Os
caçadores estavam escondidos no arvoredo, à volta do lago. Os cães
farejavam à volta, patinhando no pantano. Tudo isso alarmava
horrivelmente o pobre patinho feio. Eles enroscou o pescoço para
esconder a cabeça debaixo da asa e ficou lá escondido entre os arbustos.
Já era tarde quando o barulho cessou. Apesar disso, o patinho não
ousava levantar-se. Esperou muitas horas ali sentado. Finalmente tomou
coragem, olhou à sua volta e voou o mais depressa que pode. Correu por
campos e prados. Ventava tanto que era difícil equilibrar-se. Tarde da
noite, chegou a um casebre. Era tão miserável que se mantinha em pé por
milagre. O vento assobiava tão ferozmente, e de repente ele notou que o
vento abrira a porta do casebre. Resolveu, então entrar para abrigar-se.
Lá vivia uma senhora idosa, com um gato e uma galinha. O gato, que se
chamava Mimi, arqueava as costas, ronronava e seus olhos lançavam
chispas, pedindo que o acariciassem. A galinha tinha patas tão curtas
que era, por isso, chamada Baixotinha. Punha ovos deliciosos e a senhora
gostava dela como se fosse sua filha. Pela manhã, o patinho foi
descoberto. O gato começou a ronronar e a galinha cacarejou.
- Que será isto? perguntou a senhora, olhando ao redor. Ela não
enxergava bem e pensou que o patinho fosse uma pata grande que tivesse
fugido de algum lugar.
- Que bom achado! exclamou a senhora. Agora terei ovos de pata, caso não
seja um pato. Esperemos para ver. Durante três semanas o patinho esteve
em observação, mas os ovos não apareçeram.
O gato e a galinha eram donos da casa e, por isto, julgavam-se muito
importantes. A galinha perguntou ao patinho:
- Você põe ovos?
- Não, respondeu o patinho humildemente.
- Você sabe arquear as costas e ronronar? perguntou o gato.
- Também não, tornou a responder o patinho.
- Pois então, fique sabendo que é um grande tolo, disse a galinha.
O patinho sentou-se num canto, cozinhando o seu mau humor. De repente,
apossou-se dele um grande desejo de nadar ao sol, sentindo a frescura da
manhã. E então ele resolveu ir embora novamente.
Atirou-se na água, nadou e mergulhor, sentindo-se mais calmo depois
desto. Entretanto, continuava a ser olhado com indiferença pelas outras
criaturas, por causa da sua feiura. O outono chegou. As folhas foram
ficando amareladas. Os dias foram passando e o vento soprava sempre mais
forte e o céu estava ficando cada vez mais pesado de nuvens. O patinho
ficou amedrontado.
Chegou o inverno. Uma tarde, quando o sol se punha, um bando de bonitos
pássaros surgiu do arvoredo. O patinho nunca havia visto animais tão
belos. Eram deslumbrantemente brancos, com pescoços longos e curvos.
Eram cisnes. Espalhavam suas largas asas e voavam das regiões frias para
as terras quentes. Voavam tão alto, que o patinho sentiu-se
estranhamente inquieto. Durante muito tempo nadou, acompanhando o vôo
dos cisnes. Não os conhecia, mas sentia-se estranhamente atraído para
perto deles. Intimamente desejou ser assim tão bonito.
O inverno estava tão amargamente frio, que o patinho teve que nadar
muitas vezes, à volta do lago, para se aquecer. Entretanto a superfície
do lago cada vez diminuia mais e, finalmente, congelou-se. O patinho
teve que agistar as patinhas para não vira sorvete, mas acabou ficando
cansado. De manhã cedo, um camponês vinha andando e viu-o ali, quase
morto. Apanhou-o e levou-o para casa, entregando-o à esposa. Lá ele
reviveu. As crianças quiseram brincar com ele, mas o coitado teve medo
de ser maltratado. Por isso, meteu-se na panela do leite, esparramando-o
por todos os lado. A mulher do camponês gritou e sacudiu as mãos,
deixando-o ainda mais assutado. Voou, então, para a batedeira de
manteiga, fazendo novo estrago. A mulher, aborrecida, quis bater-lhe com
uma vara. As crianças esbarravam umas nas outras, na tentativa de
segurá-lo. Por sorte, a porta estava aberta, e o patinho saiu voando.
Meteu-se no meio das árvores, mas acabou caindo outra vez na neve.
Estava exausto. Seria muito triste descrever todas as privações que ele
teve que suportar até o final do inverno.
Quando o sol começou novamente a brilhar, o patinho foi para o lago. As
cotovias cantavam e a primavera vinha chegando. Ele já estava mais
crescido e sacudia as asas com mas força do que antes. Voou e
encontrou-se num bonito pomar, onde as macieiras estavam em flor. No ar,
sentia-se o perfume dos lilases. A frescura da primavera estava
deliciosa! Exatamente à sua frente, encontrou três cisnes, que avançavam
em sua direção, deslizando suavemente sobre a superficie do lago. O
patinho logo os reconheceu. Eram os mesmos cisnes que ele havia visto
voando. Ficou possuido de uma estranha melancolia.
- Voarei até os pássaros reais e, com certeza, virar-me-ão as costas,
por causa da minha feiura, mas não faz mal. Prefiro ser morto por eles
do que mordido pelas patos, bicado pelas galinhas, espancado pela mulher
do camponês e ainda suportar a rigidez do inverno.
Assim pensando, voou em direção dos cisnes. Eles o viram e se
aproximaram, gentilmente, ruflando as asas.
- Matem-me, disse ele.
Abaixou a cabeça e ficou esperando a morte, mas, através da água
transparente, que ele viu?
Com grande surpresa, viu sua própria imagem refletida na água. Ele não
era mais aquele patinho feio, cinzento e desajeitado. Era um belo cisne!
Ficou verdadeiramente emocionado.
Os cisnes grandes nadavam à sua volta, como se quisessem render-lhe
homenagem. Algumas crianças vieram ao lago trazendo pedacinhos de pão
para eles.
A menor exclamou:
- Hoje há mais um cisne, e como é bonito!!!
As outras crianças disseram:
- Ele é o mais belo de todos e é muito jovem.
Os velhos cisnes inclinaram as cabeças, em sinal de respeito, e depois
acariciaram-no com o bico.
O cisnezinho ficou encabulado e escondeu a cabecinha embaixo da asa.
Apesar de muito contente, não estava orgulhoso, pois quem tem bondade no
coração não sente orgulho.
Lembrou-se de tudo o que sofrera e deu graças a Deus por ser agora tão
feliz!<br />
<br />
Fonte: <a href="http://historiasinfantilparacriancas.blogspot.com.br/2011/03/o-patinho-feio.html">http://historiasinfantilparacriancas.blogspot.com.br/2011/03/o-patinho-feio.html</a>História Infantil O Patinho feio, que se transforma num lindo cisne. O Patinho Feio "Era verão e os dias estavam lindos. O feno formava pilhas nos prados e campinas. As cegonhas caminhavam com suas longas pernas vermelhas, tagarelando umas com as outras. No meio de um grande bosque, havia um lindo lago. No ponto mais ensolarado, à beira do lago, via-se uma velha mansão. A grama, muito bem aparada, ia da casa até a beira da água. A paisagem era realmente encantadora. No meio da folhagem do bosque, uma pata, no seu ninho, aguardava os patinhos que iam nascer. Já estava bem cansada de estar ali tanto tempo. Além disso, quase não recebia visitas, pois os outros patos gostavam mais de nadar do que sentar-se em baixo das folhas para tagarelar com ela. Afinal, os ovos começaram a estalar, um após outro. Os patinhos puseram as cabecinhas para fora e saltaram da casca. Dona Pata grasnou de contentamento e eles responderam baixinho: "Quá, quá, quá!!!" Muito admirados, olhavam para todos os lados. A mamãe deixou-os olhar tanto quanto quiseram, pois a cor verde das folhas faz muito bem aos olhos. - Como é grande e claro o mundo cá fora! exclamaram os patinhos. - Vocês pensam que o mundo é só isso? perguntou Dona Pata. Ele se estende para o outro lado do bosque e vai seguindo até perder-se de vista. Bem, penso que vocês já estão todos aqui, não é? Ela se levandou e olhou à volta. - Não, ainda falta um. O ovo maior está intacto. Quanto tempo levará? Dizendo isto, Dona Pata sentou-se novamente no ninho. - Olá, como vai passando? perguntou uma pata velha que veio fazer-lhe uma visita. - Vou bem, obrigada, apenas um pouco aborrecida porque a casca deste ovo ainda não se partiu. Entretanto, você já pode olhar os outros patinhos. São os mais lindos que já vi, exatamente iguais ao pai. Aquele maroto há muito não me aparece... - Deixe-me olhar o ovo que ainda não se abriu, disse a velha pata. Huuummm! você pode ter certeza que é ovo de perua. Eu já fui enganada assim, uma vez, e só tive aborrecimentos, pois perus tem medo de água. Grasnei e mordi-os, mas não consegui atirá-los na água. Deixe-me ver o ovo. Não resta dúvida, é de perua! Não perca seu tempo, deixe-o sozinho e ensine os outros a nadarem. - Chocá-lo-ei mais um pouco, disse a pata. - Desejo-lhe boa sorte. Passe bem. A velha pata foi-se embora. Daí a algum tempo, o ovo começou a estalar e, de lá de dentro, foi saindo um patinho muito grande e simplesmente feio. Dona Pata olhou-o muito desapontada e exclamou: - Que patinho monstruoso! Não se parece com nenhum dos outros. Será que é filho de perua? Bem, logo descobrirei isto. Irá para a água, nem que eu tenha que empurrá-lo. O dia seguinte amanheceu lindo. O sol brilhava sobre a folhagem. A mamãe pata foi com sua ninhada até o lago. Atirou-se na água e chamou os filhinhos: - Quá! Quá! Quá! disse ela e eles, uns atrás dos outros, foram-se atirando. A água cobriu suas cabecinhas mas eles levantaram-se e flutuaram lindamente. Suas patinhas moveram-se e lá foram eles nadando. Até o feioso nadou. - Não, este não é peru, disso Dona Pata. Sabe usar muito bem as patas e mantém-se ereto sobre a água. Afinal de contas, é meu filho e, talvez, quando crescer não seja tão feio. Quá! Quá! Quá! Venham comigo. Vou apresentá-los no quintal. Fiquem sempre perto de mim, para não serem pisados, e muito cuidado com o gato. Foram, então, ao quintal. Havia lá horrível confusão. - Endireitem as patinhas, disse ela. Grasnem apropriadamente e inclinem a cabeça diante da velha pata. Ela é a mais importante de todas nós aqui. Tem sangue espanhol nas veias. Tem uma argola vermelha numa das patas, o que indica sua boa raça. Lá vem ela. Vamos, grasnem, inclinem a cabeça. Eles fizeram exatamente o que a mãe recomendou. Os outros patos olharam-se e comentaram: - Agora teremos que suportar esta outra tribo, como se não fossemos suficientes! Cruzes! Que patinho feio aquele lá atrás! Dizendo isto, um dos patos saiu correndo e bicou o pobre bichinho no pescoço. - Deixe-o em paz! pediu Dona Pata. Ele não lhe está causando nenhum dano. - Relalmente não está, mas acontece que ele é tão feio e esquisito que não pude controlar-me, respondeu o malvado. - Seus filhinhos são lindos, exceto aquele ali, disse a pata velha. Está se vendo que não é de boa raça. - Realmente ele não é bonito, mas é muito bonzinho e nada tão bem quanto os outros. Talvez no futuro ele melhore, disse Dona Pata e acariciou o pescoço do filhinho. - Fiquem à vontade, crianças e, se acharem uma minhoca, podem trazê-la para mim. Depois disso, os patinhos sentiram-se mais à vontade. O feioso, coitado, levou bicadas e foi sacudido pelos outros patos e até pelas galinhas. Estava desesperado e não sabia que rumo tomar. Servia de galhofa para todos. Os dias foram-se passandp e, cada vez, ele se via mais atropelado. Até seus irmãos costumavam aborrecê-lo, dizendo: - Se ao menos o gato pegasse esta coisa horripilante... Sua própria mãe disse um dia: - Eu desejava vê-lo bem longe de mim. Os patos o bicavam, as galinhas o espicaçavam e a menina que os alimentava sempre o deixava de lado. Certo dia, não aguentando mais aquela situação, ele fugiu e chegou à sebe onde os passarinhos se aninhavam. - Não tenho culpa de ser tão feio! pensou ele, muito, muito triste. Continuou a andar até que chegou a um campo, onde viviam patos selvagens. Estava tão cansado que passou a noite lá. Pela manhã, os patos selvagens foram inspecionar seu novo companheiro. - Que espécie de bicho é você? lhe perguntaram assim que ele os cumprimentou. Você é horrivelmente feio, mas isto não tem importância. Pode ficar aqui, desde que não pretenda casar-se em nossa família. Pobre patinho! Absolutamente não havia pensado em casamento. Ele desejava apenas permissão para ficar ali no meio da folhagem e beber um pouco de água. Ficou lá dois dias inteiros. No fim desse tempo, dois gansos selvagens, muito mal educados, chegaram e disseram: - Você é tão feio, camarada, que até temos pena de você. Há outro lago, aqui perto, onde vivem gansas encantadoras! São doces criaturas que sabem grasnar de momo especial. Reúna-se ao nosso grupo e vamos até lá. Com a sua feiura elas se divertirão bastante! Nesse momento, ressoou um tiro, no alto, depois outro e outro... bandos de gansos selvagens voavam assustados. Havia uma grande caçada. Os caçadores estavam escondidos no arvoredo, à volta do lago. Os cães farejavam à volta, patinhando no pantano. Tudo isso alarmava horrivelmente o pobre patinho feio. Eles enroscou o pescoço para esconder a cabeça debaixo da asa e ficou lá escondido entre os arbustos. Já era tarde quando o barulho cessou. Apesar disso, o patinho não ousava levantar-se. Esperou muitas horas ali sentado. Finalmente tomou coragem, olhou à sua volta e voou o mais depressa que pode. Correu por campos e prados. Ventava tanto que era difícil equilibrar-se. Tarde da noite, chegou a um casebre. Era tão miserável que se mantinha em pé por milagre. O vento assobiava tão ferozmente, e de repente ele notou que o vento abrira a porta do casebre. Resolveu, então entrar para abrigar-se. Lá vivia uma senhora idosa, com um gato e uma galinha. O gato, que se chamava Mimi, arqueava as costas, ronronava e seus olhos lançavam chispas, pedindo que o acariciassem. A galinha tinha patas tão curtas que era, por isso, chamada Baixotinha. Punha ovos deliciosos e a senhora gostava dela como se fosse sua filha. Pela manhã, o patinho foi descoberto. O gato começou a ronronar e a galinha cacarejou. - Que será isto? perguntou a senhora, olhando ao redor. Ela não enxergava bem e pensou que o patinho fosse uma pata grande que tivesse fugido de algum lugar. - Que bom achado! exclamou a senhora. Agora terei ovos de pata, caso não seja um pato. Esperemos para ver. Durante três semanas o patinho esteve em observação, mas os ovos não apareçeram. O gato e a galinha eram donos da casa e, por isto, julgavam-se muito importantes. A galinha perguntou ao patinho: - Você põe ovos? - Não, respondeu o patinho humildemente. - Você sabe arquear as costas e ronronar? perguntou o gato. - Também não, tornou a responder o patinho. - Pois então, fique sabendo que é um grande tolo, disse a galinha. O patinho sentou-se num canto, cozinhando o seu mau humor. De repente, apossou-se dele um grande desejo de nadar ao sol, sentindo a frescura da manhã. E então ele resolveu ir embora novamente. Atirou-se na água, nadou e mergulhor, sentindo-se mais calmo depois desto. Entretanto, continuava a ser olhado com indiferença pelas outras criaturas, por causa da sua feiura. O outono chegou. As folhas foram ficando amareladas. Os dias foram passando e o vento soprava sempre mais forte e o céu estava ficando cada vez mais pesado de nuvens. O patinho ficou amedrontado. Chegou o inverno. Uma tarde, quando o sol se punha, um bando de bonitos pássaros surgiu do arvoredo. O patinho nunca havia visto animais tão belos. Eram deslumbrantemente brancos, com pescoços longos e curvos. Eram cisnes. Espalhavam suas largas asas e voavam das regiões frias para as terras quentes. Voavam tão alto, que o patinho sentiu-se estranhamente inquieto. Durante muito tempo nadou, acompanhando o vôo dos cisnes. Não os conhecia, mas sentia-se estranhamente atraído para perto deles. Intimamente desejou ser assim tão bonito. O inverno estava tão amargamente frio, que o patinho teve que nadar muitas vezes, à volta do lago, para se aquecer. Entretanto a superfície do lago cada vez diminuia mais e, finalmente, congelou-se. O patinho teve que agistar as patinhas para não vira sorvete, mas acabou ficando cansado. De manhã cedo, um camponês vinha andando e viu-o ali, quase morto. Apanhou-o e levou-o para casa, entregando-o à esposa. Lá ele reviveu. As crianças quiseram brincar com ele, mas o coitado teve medo de ser maltratado. Por isso, meteu-se na panela do leite, esparramando-o por todos os lado. A mulher do camponês gritou e sacudiu as mãos, deixando-o ainda mais assutado. Voou, então, para a batedeira de manteiga, fazendo novo estrago. A mulher, aborrecida, quis bater-lhe com uma vara. As crianças esbarravam umas nas outras, na tentativa de segurá-lo. Por sorte, a porta estava aberta, e o patinho saiu voando. Meteu-se no meio das árvores, mas acabou caindo outra vez na neve. Estava exausto. Seria muito triste descrever todas as privações que ele teve que suportar até o final do inverno. Quando o sol começou novamente a brilhar, o patinho foi para o lago. As cotovias cantavam e a primavera vinha chegando. Ele já estava mais crescido e sacudia as asas com mas força do que antes. Voou e encontrou-se num bonito pomar, onde as macieiras estavam em flor. No ar, sentia-se o perfume dos lilases. A frescura da primavera estava deliciosa! Exatamente à sua frente, encontrou três cisnes, que avançavam em sua direção, deslizando suavemente sobre a superficie do lago. O patinho logo os reconheceu. Eram os mesmos cisnes que ele havia visto voando. Ficou possuido de uma estranha melancolia. - Voarei até os pássaros reais e, com certeza, virar-me-ão as costas, por causa da minha feiura, mas não faz mal. Prefiro ser morto por eles do que mordido pelas patos, bicado pelas galinhas, espancado pela mulher do camponês e ainda suportar a rigidez do inverno. Assim pensando, voou em direção dos cisnes. Eles o viram e se aproximaram, gentilmente, ruflando as asas. - Matem-me, disse ele. Abaixou a cabeça e ficou esperando a morte, mas, através da água transparente, que ele viu? Com grande surpresa, viu sua própria imagem refletida na água. Ele não era mais aquele patinho feio, cinzento e desajeitado. Era um belo cisne! Ficou verdadeiramente emocionado. Os cisnes grandes nadavam à sua volta, como se quisessem render-lhe homenagem. Algumas crianças vieram ao lago trazendo pedacinhos de pão para eles. A menor exclamou: - Hoje há mais um cisne, e como é bonito!!! As outras crianças disseram: - Ele é o mais belo de todos e é muito jovem. Os velhos cisnes inclinaram as cabeças, em sinal de respeito, e depois acariciaram-no com o bico. O cisnezinho ficou encabulado e escondeu a cabecinha embaixo da asa. Apesar de muito contente, não estava orgulhoso, pois quem tem bondade no coração não sente orgulho. Lembrou-se de tudo o que sofrera e deu graças a Deus por ser agora tão feliz!</div>
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-19045903017590651802012-08-23T02:46:00.000-07:002019-10-17T11:04:04.201-07:00Texto infantil referênciasTexto infantil referências de Paulo Sacaldassy de valor inquestionável não poderia deixar de transcrever na integra.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfys25dlZWSeg_qY62pgFOgVgS1Mku1eZWZNwa93iIB5HsN02VIdRVf6pEJkoy8kRYyj6ib7UCRPFQayY1FOaAAK9y75Di6he9MBwKgQOTcnN9wBIvOEjqXzelOuj-ANDf2X39fVk4iYWE/s1600/Texto_Infantil_referencias.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfys25dlZWSeg_qY62pgFOgVgS1Mku1eZWZNwa93iIB5HsN02VIdRVf6pEJkoy8kRYyj6ib7UCRPFQayY1FOaAAK9y75Di6he9MBwKgQOTcnN9wBIvOEjqXzelOuj-ANDf2X39fVk4iYWE/s320/Texto_Infantil_referencias.bmp" width="320" /></a></div>Desenho da Arisa.<br />
Hoje não está nada fácil escrever um texto infantil, se já não bastasse toda a complexidade que é contar uma história para os pequenos, um outro problema vem contribuindo para essa dificuldade, a questão do politicamente correto. Mas, qual o politicamente correto? O meu, o seu, ou o da criança? Será que a criança não tem direito de enfrentar as situações adversas? Alguém perguntou para criança o que ela acha tudo isso?<br />
Esse zelo exacerbado que chega às raias da neurose, está tornando o ofício de escrever histórias para crianças algo quase mecânico, pois nada pode. A inocência da criança que brinca com as situações que ela vivencia, está sendo fortemente vigiada. E, se já não bastasse toda a violência urbana que acabou empurrando as crianças para dentro das casas, querem decidir o que a criança pode ou não pode assistir.<br />
A onda do “bom-mocismo” que tomou conta do país acabou extrapolando e tornando situações que outrora eram naturais, quase proibitivas. O que seria de Maurício de Souza se tivesse criado nos dias de hoje, “A Turma da Mônica”? Chamar um menino de “Cebolinha”, um outro de “Cascão” e uma menina de “Gorducha” e “Dentuça”, lhe decretaria o fracasso, jamais se tornaria o sucesso que é nos dias de hoje. Como tudo na vida, o excesso de preocupação, acabou criando um monstro, e querem que fechemos as crianças em redomas de vidros, distantes de todo e qualquer mal.<br />
Será que tal atitude está fazendo bem para as crianças? Como elas poderão discernir o que é certo ou errado? E como elas vão saber se isso ou aquilo é certo ou não, se estão limitadas a aceitar apenas o que lhes é imposto como politicamente correto diante dos olhos de alguns? A sociedade está escrevendo um texto infantil com uma lição de moral no final. Algo muito ruim para criação do cidadão de amanhã.<br />
Quando penso em escrever algum texto, contar alguma história infantil, sinto até um frio na espinha, pois sei que certamente enfrentarei muitos problemas, porque pra mim, criança é criança e tem de ser respeitada como um consumi-dor da minha literatura e do meu teatro e sempre falarei para ela, olhando nos olhos dela, e usando a sua linguagem. A única coisa que faço questão é de que a criança tenha a sua impressão sobre o que escrevi. Ela que vai dizer o que é certo ou errado, e não eu! Eu apenas lhe mostrei as situações.<br />
Preocupações com a violência, com a educação, com as drogas e com tudo mais que cerca o universo infantil nos dias de hoje, eu também tenho, pois sou pai. Mas não posso querer esconder das minhas filhas, algo que a vida por certo lhes mostrará. E pintar o mundo de cor-de-rosa, querendo que só o bem faça parte, é utopia. A vida é feita do bem e do mal.<br />
Por que será que os vilões fazem tanto sucesso? Porque os vilões é que tornam os heróis, exemplos para criançada. Impedir, esconder, disfarçar todo mal que há no mundo, não vai livrar a criança dos problemas. O melhor é deixar que os autores, usem a sua criatividade, abusem do lúdico e falem a língua da criança, colocando no papel, as situações comuns às crianças. Ou será que as crianças de hoje não tem mais apelidos?<br />
Só nos resta parabenizar o Paulo Sacaldassy por mais esse texto, se quiser mais do autor é só acessar.<br />
psacaldassy.wordpress.com<br />
E muito mais em nosso blog<br />
Historia Infantil.<br />
Histórias infantis.<br />
Texto Infantil para você.<br />
Faça seu comentário nesse blog.
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-54710673107933514372012-06-22T03:35:00.000-07:002019-10-17T11:03:45.202-07:00O Corvo e a Raposa trazO Corvo e a Raposa traz o envolvimento entre os animais interagindo entre si com alguma semelhança aos humanos.<br />
<br />
<br />
Um corvo pousou em uma árvore, com um bom pedaço de queijo no bico. <br />
Atraída pelo cheiro do queijo, aproximou-se da árvore uma raposa. <br />
Com muita vontade de comer aquele queijo, e sem condições de subir na árvore, afinal, não tinha asas, a raposa resolveu usar sua inteligência em benefício próprio.<br />
<br />
- Bom dia amigo Corvo!- disse bem matreira a raposa. <br />
<br />
O corvo olhou-a e fez uma saudação balançando a cabeça. <br />
<br />
- Ouvi falar que o rouxinol tem o canto mais belo de toda a floresta. Mas eu aposto que você, meu amigo, acaso cantasse, o faria melhor que qualquer outro animal. <br />
<br />
Sentindo-se desafiado e querendo provar seu valor, o corvo abriu o bico para cantar. Foi quando o queijo caiu-lhe da boca e foi direto ao chão. <br />
A raposa apanhou o queijo e agradeceu ao corvo: <br />
<br />
- Da próxima vez amigo, desconfie das bajulações! <br />
<br />
Moral da história: Desconfie dos bajuladores, esses sempre se aproveitam da situação, para tirar vantagem sobre você.<br />
<br />
<br />
Autoria: Christiane Angelotti, adaptação da fábula do Esopo<br />
<br />
No garimpo encontramos esse vídeo, assista agora.<br />
<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-82944124043038435642012-06-12T03:50:00.002-07:002019-10-17T11:03:28.988-07:00A Bela e a Fera trazA Bela e a Fera traz a história tradicional que já faz parte de várias gerações, incluindo as crianças de hoje em dia que "ADORAM".<br />
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcNNU6PCQg6Q5jaWQAZg8WK2TPjcH4AWZlvHkkkCQbT1uzt1wcNkjmeoSfOQfkm2tVyDuo07s6IgnnJZVGd2Dhdo4gKcnvUluZzuqbaKR57b6zfDTdfxsKWwfkdHtV3fBijY6CZE0FfVo/s1600/bela-fera.gif" /><br />
A Bela e a Fera historia super linda!<br />
Bela e a Fera<br />
História Infantil da bela e a Fera<br />
<br />
<br />
Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas<br />
<br />
três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso<br />
era chamada de "BELA".<br />
Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as<br />
suas filhas e disse:<br />
<br />
— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei<br />
presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram<br />
presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.<br />
<br />
O pai se voltou para ela, dizendo :<br />
<br />
— E você, Bela, o que quer ganhar?<br />
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não<br />
crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.<br />
<br />
O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para<br />
a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por<br />
muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando,<br />
a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por<br />
furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.<br />
Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de<br />
repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe<br />
restavam dirigiu-se para aquela última esperança.<br />
<br />
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e<br />
acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu<br />
entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. Ointerior,<br />
realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de<br />
maneira esquisita.<br />
<br />
O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e<br />
percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e<br />
vinho delicioso.<br />
Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois<br />
pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma<br />
grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou,<br />
adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas<br />
limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai<br />
de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não<br />
havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira<br />
com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela.<br />
Parou<br />
e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um<br />
rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:<br />
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as<br />
minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!<br />
<br />
O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos<br />
deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs,<br />
então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma<br />
de suas filhas em seu lugar.<br />
Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos<br />
pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela<br />
aproximou-se dele e lhe disse:<br />
<br />
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É<br />
justo que eu vá...<br />
<br />
De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.<br />
<br />
Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.<br />
<br />
Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia<br />
descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.<br />
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,<br />
quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição<br />
com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".<br />
Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e<br />
esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.<br />
Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.<br />
Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,<br />
retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu<br />
que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar<br />
piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e<br />
suplicante lhe disse:<br />
<br />
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não<br />
sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te<br />
agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me<br />
com tua presença no jantar.<br />
<br />
Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao<br />
fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.<br />
Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia<br />
afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,<br />
culto e educado.<br />
<br />
Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:<br />
<br />
— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que<br />
me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?<br />
<br />
A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para<br />
ganhar tempo, disse:<br />
<br />
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir<br />
conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!<br />
<br />
A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela<br />
<br />
que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias<br />
voltaria.<br />
Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,<br />
pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e<br />
a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que<br />
acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu<br />
que já haviam transcorridos bem mais de sete.<br />
Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.<br />
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.<br />
Perto da roseira encontrou a Fera que morria.<br />
Então, Bela a abraçou forte, dizendo:<br />
<br />
<br />
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só<br />
uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.<br />
<br />
Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso<br />
radioso e diante de grande espanto de Bela começou a<br />
transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e<br />
disse:<br />
<br />
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo<br />
monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e<br />
tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?<br />
<br />
Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes<br />
e apaixonados.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="true" frameborder="0" height="400" mozallowfullscreen="true"
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-41787756859742569732012-02-27T01:31:00.000-08:002019-10-17T11:03:06.487-07:00Fabula oriental trazFabula oriental traz O Leãozinho Orgulhoso, o encanto das historia infantil continua encantando a todas as crianças.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi494Shztmd0cdyfCEyoQ6tHHD0pWjyMizGsU9pgztiy9NHsKdV5-GCO3Qd7JaMUpGeYeL-6yFK5p0mBcnfY49cdPFaYc67strwvbAnfdD3j6h-wve7v6_Vk_ncg1k1GM0yVGxgh6QLXMWR/s1600/rei_leao_traz.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi494Shztmd0cdyfCEyoQ6tHHD0pWjyMizGsU9pgztiy9NHsKdV5-GCO3Qd7JaMUpGeYeL-6yFK5p0mBcnfY49cdPFaYc67strwvbAnfdD3j6h-wve7v6_Vk_ncg1k1GM0yVGxgh6QLXMWR/s320/rei_leao_traz.gif" width="147" /></a></div>
<br />
<br />
Fábula do Leãozinho Orgulhoso<br />
<br />
<br />
<br />
Os bichos andavam alarmados, com medo do homem perigoso. Nem sabiam que jeito tinha, mas o leãozinho vaidoso convidou sua amiga, a patinha:<br />
Venha ver, com ele vou lutar. Essa caçada, tão diferente, é o que agora vou contar.<br />
<br />
Numa linda ilha no meio do mar, rica de árvores, de frutas, de flores, rios, lagos e cachoeiras, viviam em liberdade mil espécies de animais. O homem não tinha chegado até lá e nenhum dos animais que moravam ali o conhecia.<br />
Certa noite, uma patinha que vivia nessa ilha teve um sonho maravilhoso.<br />
Apareceu-lhe a rainha das patas, que lhe revelou um segredo, dizendo-lhe bem claro:<br />
- Se você nadar três dias e três noites seguidas, em direção ao levante, encontrará uma terra encantada.<br />
A patinha acordou e se pôs imediatamente a caminho. Depois de dois dias de viagem pelo mar, chegou à praia e se atirou na areia, quase morta. Tinha nadado tanto! Dormiu de cansaço e tornou a sonhar com a rainha que lhe dizia:<br />
- Patinha, você se enganou! Eu disse para nadar para o levante e não para o poente. . . Vindo para cá, você cometeu um erro, pois aqui vive um ser terrível: o homem! Tome cuidado!<br />
A patinha acordou sobressaltada. Cheia de medo saiu correndo à procura de um abrigo contra o ser terrível que se chamava homem.<br />
Por fim encontrou um leãozinho, que de preguiça nem abriu os olhos quando lhe indagou:<br />
- Quem é você e a que espécie animal pertence?<br />
- Sou uma patinha, da família das aves. E você?<br />
O leãozinho entusiasmou-se e respondeu cantando: <br />
" Da floresta eu sou rei (por enquanto é o meu pai, mas um dia eu serei). Sou feroz e poderoso, todos ficam a tremer quando urro majestoso. Que raiva, se desafino e Mamãe fico a chamar."<br />
A patinha tremendo de medo, pediu ajuda àquele personagem tão importante que tivera a sorte de encontrar, dizendo:<br />
- Você, que é filho do rei da floresta, podia tentar liquidar o homem, para os animais viverem tranquilos.<br />
- Você tem razão, patinha. . . Meu pai me aconselhou a fugir do homem, mas já estou bastante grande para atacá-lo. Venha comigo.<br />
E o leãozinho pôs-se a caminhar seguido pela patinha, que tentava acertar o passo pelo dele, muito confiante.<br />
- Veja, patinha! Que nuvem de poeira!<br />
- Não será o homem? - indagou ela.<br />
- Acho que não. . . -respondeu o leão. - É um quadrúpede!<br />
Quando se aproximaram, indagou:<br />
- Animal desconhecido, diga quem é!<br />
Diante deles estava um burrinho, que disse:<br />
- Pertenço à espécie asinina e estou fugindo do homem. Ele quer que eu trabalhe muito e coma pouco.<br />
- Que vergonha! - falou a patinha.<br />
- Você teve muita sorte em me encontrar - afirmou o leãozinho. - Estou conduzindo meu exército contra o homem.<br />
- Que exército? - quis saber o burro.<br />
O leãozinho não se apertou:<br />
- Bem, por enquanto o meu exército é esta patinha. Mas, se você se une a nós, eu dou a você o posto de cabo e a patinha eu deixo como simples soldado.<br />
- Aceito - concordou o burro, zurrando de satisfação com o posto.<br />
<br />
A patinha não entendia nada de postos, por isso nem ligou. O pequeno exército continuou sua marcha em busca do homem. Daí a pouco apareceu no horizonte outra nuvem de pó.<br />
O leãozinho ordenou:<br />
- Batalhão. . . alto lá! Estão ouvindo um galope? - E, dirigindo-se ao cavalo que se aproximava, indagou - Quem é você e por que corre assim?<br />
- Eu sou um cavalo, pertenço à espécie equina e corro para fugir do homem, que tem mania de montar nas minhas costas - explicou o recém chegado.<br />
- Venha conosco e estará seguro - convidou o leãozinho.<br />
- Vou mesmo com vocês - afirmou o cavalo.<br />
- Batalhão. . . marche! - comandou o capitão leãozinho.<br />
Retomaram o caminho até que o leãozinho ordenou:<br />
- Batalhão. . . alto!<br />
- Mais uma nuvem de pó - observou a patinha. - Quem será agora?<br />
- Silêncio aí na tropa! Falo eu, que sou o comandante. Vejam! Era um camelo, por isso a nuvem de pó desta vez era tão grande.<br />
<br />
- Sim, sou um camelo e estou correndo para fugir do homem.<br />
- Não diga! Até você, que é desse tamanho? - admirou-se o leão.<br />
- O homem tem algo mais que a força, é a astúcia - esplicou o camelo e isto o ajuda a vencer sempre.<br />
- Veremos! - disse o leãozinho. - Vamos combater o homem. Quer vir conosco?<br />
- De boa vontade- respondeu o camelo. - Quero ver o que vocês vão fazer quando o encontrarem.<br />
- Batalhão. . . marche!<br />
O leãozinho seguiu à frente da tropa, até que de novo ordenou:<br />
- Batalhão. . . alto!<br />
- Não estou vendo nenhuma nuvem de pó- observou a patinha.<br />
- Silêncio aí na tropa! Quem fala sou eu! Não é nenhuma nuvem de pó. É um ser estranho que carrega madeira na cabeça e traz pendurada no braço uma caixa com os ferros!<br />
- Não será o homem? - indagou a patinha.<br />
- Batalhão. . . alto! - comandou o leãozinho. - Eu, que sou mais forte, vou descobrir quem é este ser estranho.<br />
O ser era mesmo um homem, um carpinteiro, carregando madeira e ferramentas. Quando viu o leãozinho, planejou logo capturá-lo. Decidiu que o melhor meio seria usar astúcia e por isso falou manhoso:<br />
- Filho do rei da selva, ajude-me, que estou em apuros.<br />
O leãozinho achou que o estranho reconhecia sua superioridade e respondeu:<br />
- Diga-me antes a que espécie pertence e qual é o seu problema.<br />
- Pertenço à espécie dos carpinteiros e sou perseguido pelo homem.<br />
- Venha comigo, que vou liquidar o homem - rugiu o leãozinho.<br />
- Não posso ir junto porque tenho de levar estas madeiras que carregava na cabeça.<br />
- Para quem você vai levar essas madeiras? - quis saber o leãozinho.<br />
- São uma encomenda do ministro do pai de Vossa Alteza. Quer que eu faça uma casa para ele.<br />
- E você vai fazer a casa da pantera, que é apenas o ministro do meu pai, antes de fazer a minha, que sou filho do rei da floresta?<br />
- Posso fazer uma casa para você - assegurou o carpinteiro, mas eu nem sabia que você queria uma casa!<br />
- Quero a casa e exijo que seja imediatamente - ordenou o leãozinho.<br />
Conforme disse, o leãozinho ergueu as patas da frente e empurrou o carpinteiro pelos ombros fazendo-o perder o equilíbrio e cair sentado no chão.<br />
- Quero que faça uma casa para mim.<br />
- E a pantera? - indagou o carpinteiro.<br />
- A pantera que se dane! Comece logo a minha casa.<br />
O carpinteiro que era muito manhoso, tinha conseguido o que queria. Desde o começo que não contara que era um homem, fizera o plano de aprisionar o leãozinho e só para lográ-lo inventara essa história de construir uma casa.<br />
Quando o trabalho já estava quase pronto, disse com muito jeito:<br />
- Experimentar para quê?<br />
- Não quero que depois você se queixe que ficou muito estreita ou mal ventilada - explicou o carpinteiro.<br />
O leãozinho meteu-se na caixa, embora com certa dificuldade, queixando-se:<br />
- Puxa! Não consigo enfiar todas as pernas aqui dentro!<br />
O carpinteiro estimulava:<br />
- Precisa um pouquinho de jeito para morar em casa.<br />
O leãozinho suava para acomodar-se e dizia:<br />
- Já estou quase dentro.<br />
- Força, amigo!<br />
- Agora vou experimentar o teto - falou o carpinteiro.<br />
O carpinteiro bem depressa colocou a tampa na caixa e pregou com marteladas rápidas e seguras. Lá dentro o leãozinho gritava:<br />
- Carpinteiro! Abra a porta, que a casa é muito estreita.<br />
- Mais estreita vai ser a jaula - respondeu o carpinteiro.<br />
- Você queria matar o homem e o homem aprisionou você<br />
- Quer dizer que você é um homem? - admirou-se o leãozinho.<br />
- Claro que sim - afirmou o carpinteiro. - E venci sua força e ferocidade com minha astúcia e inteligência.<br />
Ao verem o que acontecia, o burro, o cavalo, o camelo e a patinha acharam que estava dissolvido o batalhão de caça ao homem.<br />
O burro comentou:<br />
O leãozinho caiu como um pato.<br />
A patinha respondeu:<br />
- Deixou-se prender como um burro, isso sim!<br />
O cavalo aconselhou:<br />
- Melhor voltarmos à nossa vida de antes.<br />
- Acho que eu tenho mesmo é que puxar carroça - disse o burro.<br />
- E eu de carregar o homem - conformou-se o cavalo.<br />
<br />
- Eu vou me reunir a uma caravana no deserto - foi a despedida do camelo, afastando-se do grupo.<br />
A patinha tomou o rumo do mar e se pôs a nadar em direção a sua ilha rica de árvores, frutas, flores, rios, lagos e cachoeiras, onde o ser terrível e astuto, chamado homem, não tinha chegado ainda.<br />
Fábula Oriental
<br />
<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-52050934234803501022011-11-30T01:12:00.000-08:002019-10-17T11:02:53.275-07:00O Coelhinho JocaO Coelhinho Joca, você sempre irá aproveitar a moral da história com seus queridos filhos ou alunos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSXxqnsYJKpC262b93KbF7EjaJdOdTBDRczOeACdy0UTVr1asx_Y911cDe8L6IMt1ExX7g30LEQPCKDcqFSswiD1BOT6lWXlaLNfZfKUbNiNK7qaQN2Qz6BZS_bW8Np4UTHJAp7tWVioA/s1600/O_coelhinho_joca.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHAPvWf6Z6-97t707co9-CNvNIvj-_j8lQ6IIoZFHyRTQSpPDFLmf6HWOuc1yeBUg_A9-5yAED29n1_VAz8I3qqwu9W-orcI_c0OBNzy_sLsNjQhQT4JORz9B8EIpq78C0KpGVeYIlzQ/s1600/coelha_flores.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHAPvWf6Z6-97t707co9-CNvNIvj-_j8lQ6IIoZFHyRTQSpPDFLmf6HWOuc1yeBUg_A9-5yAED29n1_VAz8I3qqwu9W-orcI_c0OBNzy_sLsNjQhQT4JORz9B8EIpq78C0KpGVeYIlzQ/s1600/coelha_flores.gif" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1LcdbRNuLPgznTQJK79bpsrly2r7WVn1v-7pRYym4BSZJK5U7Q5FfEnoUn_ykJkTanFckFGNBGAcx4oG0lRuudeQM6L6Sir9-UbUUPyIopP7kMrdfJJsgo8gjCNcvBrFoFCov-PZZ6Q4/s1600/coelhinhos.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>"Era uma vez quatro coelhinhos chamados: Bolinha, Mimoso, Algodãozinho e Joca. Eles moravam com sua mãezinha, embaixo de um grande pinheiro. Dona Coelha, precisando um dia sair para fazer compras, chamou-os e disse:<br />
<br />
- Escutem, queridos, mamãe vai sair. Se vocês quiserem, podem dar uma voltinha, mas, por favor, não entrem na horta do Sr. Tinoco. Seu pai teve um acidente lá e nunca mais voltou para casa. Tenham juízo, filhotes, eu não me demoro.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</a></div>
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Joca ficou muito assustado; corria para todos os lados e não conseguia acertar a saída. Perdeu um dos sapatos no meio dos repolhos, e o outro, perto das batatas. Cada vez ele corria mais. De repente, ficou preso, pelo botão do casaco, numa rede que protegia as uvas. Começou a chorar alto. Uns pardais muito bonzinhos, que voavam por ali, vieram consolá-lo. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggkz-KNMZvx09MKX6y0hhdk53oG_lZWIV7bXTGOn8U5EKysK2b0ov9kEGsWyUDVOQVBGxeCfwbmMd8i6dqUvY9HGYQyMj8eQL-RxdwQIe78MV0x0pj8iKwNdLrrlTabthgyRuDpwnKqzw/s1600/coelho6.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Entretanto, o Sr. Tinoco não tinha desistido de pegá-lo. Ali veio ter, com uma enorme peneira na mão, pretendendo com ela prender o pobre bichinho. Nesse instante, porém, Joca deu um arranco e conseguiu desprender-se. No entanto, ficou sem o casaco e caiu em cima da caixa de ferramentas. Levantou-se depressa, e escondeu-se dentro de uma lata grande que viu à sua frente. A lata estava cheia de água e Joca estava muito suado; por isso, começou a sentir arrepios de frio e pôs-se a espirrar. O Sr. Tinoco, que o havia perdido de vista, descobriu o seu esconderijo e correu para a lata. O coelhinho, porém, foi mais ligeiro; pulou fora da lata e ocultou-se atrás de uns vasos de plantas.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje8iVljrIt09I_VWlUb46cXn5VRKYv84w37zTfBOIhRh0K-zlVA36FP2NF8MA6yyz_JvU3ztLpwuP05ejUvk05Vd9KM6hJn3ppTapJXdp1Jpvsn-TjHcaFTbF5LgajudCuMgm_Wc0GhTk/s1600/coelho.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>O Sr. Tinoco já estava cansado de tanto correr à procura do coelhinho, de maneira que resolveu voltar para casa. Joca, quando percebeu que o seu perseguidor o deixara em paz, sentou-se para descansar. Estava quase sem respiração e tremia da cabeça aos pés. Além disso, não tinha a menor idéia de como sair dali.<br />
Enquanto pensava na situação, apareceu um rato que carregava, na boca, alimento para os seus filhinhos. Joca perguntou-lhe onde ficava a saída, mas ele não lhe respondeu, apenas sacudiu a cabeça. Então o coitadinho resolveu ir andando para ver se descobria alguma coisa. <br />
Atravessou o jardim e chegou a um tanque onde o Sr. Tinoco costumava encher as latas de água. Ali estava sentado um gatinho, apreciando os peixinhos dourados que havia no tanque. Joca, a princípio, teve vontade de dirigir-lhe a palavra, mas pensou melhor e foi andando. Seu primo, o coelhinho Benjamim, sempre lhe contava histórias perigosas sobre gatos...<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR_iZGkfRspy7h9AK_8oMrQ2gzV88uf9u6beLWJXLVuaa6-rDFLfm91gNi_pmpvIbCmjZx9qfuPWzobMmfHOZ5mHX18LTKYgfJjmSE20l3TemiF3Y2RRCeBtb1t13SJUvfjOSiyQWiKv4/s1600/coelho111.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR_iZGkfRspy7h9AK_8oMrQ2gzV88uf9u6beLWJXLVuaa6-rDFLfm91gNi_pmpvIbCmjZx9qfuPWzobMmfHOZ5mHX18LTKYgfJjmSE20l3TemiF3Y2RRCeBtb1t13SJUvfjOSiyQWiKv4/s1600/coelho111.gif" /></a>Um pouco adiante encontrou uma carrocinha. Subiu nela e olhou à volta. Lá adiante estava o seu inimigo, o Sr. Tinoco, cuidando de um canteiro. Do lado oposto, ficava o portão. Que alívio! Muito de mansinho, sem fazer barulho, foi ele se arrastando, até que se viu, são e salvo, perto do pinheiro onde ficava sua casa. Estava tão cansado que se deitou ali mesmo e fechou os olhos. <br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjftIoHS_DVWnEKU9bpbDyt4E5HZ8ew1woHqyBHJf7pZHG70ModOcEjmgfDl5kuJ-GHN28p2Fo_1P73iVXpuOecopJrVZxwEZL7vCv8lEkLwWDbGJKpBjYJXkUr_HHRV-fGqKRGzHZlYg0/s1600/coelho12.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a><br />
Dona Coelha estava preparando o jantar. Quando o viu ali fora, assim, abatido, ficou imaginando o que lhe teria acontecido. Ficou, porém, muito zangada quando viu que ele havia perdido os sapatos e o casaco. Levou-o, no colo, para a cama e notou que ele estava febril.<br />
<br />
À hora do jantar, Bolinha, Mimoso e Algodãozinho foram para a mesa, comeram bolinhos com morangos e tomaram leite quentinho. Joca ficou na cama e tomou chá de limão.<br />
<br />
No dia seguinte, ainda se sentia mal. Estava tão arrependido, que prometeu à mamãe nunca mais desobedecer-lhe e ser tão comportado quanto seus outros irmãos."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipqNeX2NIW2gcM-RnlA6blG6Bgwq_GTDYrb5bRtAuyLLgGrmzZgLpKc69N6EzqnGTmJ9PQf3DtYSegL4QFIcpJIPu6T9A0tbNXU8r5my20lQZ1FQbONY6XfUo7Dr59RxFl9VnEUlYJZRY/s1600/coelho11.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div>
<br />
<br />
<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-22728302495262311302011-10-22T00:02:00.000-07:002019-10-17T11:02:42.662-07:00Peter Pan parecePeter Pan parece que foi criado para divertir as crianças, acontece que muita gente grande também aprende com essa história.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLwYEjmTu3fXTHkM7XSzqM3ea3N8CBFXz_91gViJ7cnzRa9liy4-JYU9volM3tP0Dw4FOE4Nkqbxkpjdk8oWubE3HIU_IFKEivvgtSNytKBgH18WILzN6AMOvu-19QB7vECUIqvb5u9PvD/s1600/historia_peter_pan.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLwYEjmTu3fXTHkM7XSzqM3ea3N8CBFXz_91gViJ7cnzRa9liy4-JYU9volM3tP0Dw4FOE4Nkqbxkpjdk8oWubE3HIU_IFKEivvgtSNytKBgH18WILzN6AMOvu-19QB7vECUIqvb5u9PvD/s320/historia_peter_pan.JPG" width="300" /></a></div>História Infantil do Peter Pan, e sua turma<br />
PETER PAN<br />
<br />
Todas as crianças crescem Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.<br />
<br />
<br />
<br />
Um dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e Miguel.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de Sininho eles saíram voando.<br />
<br />
<br />
Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a morada dos meninos perdidos.<br />
<br />
O Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos voando e resolveu atacá-los;<br />
<br />
<br />
Peter Pan salvou Wendy antes que ela caísse no chão.<br />
Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca. Wendy contou lindas estórias para eles. Ela gostou dos meninos.<br />
<br />
<br />
Um dia o Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para libertá-la. <br />
<br />
<br />
O Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o enguliu, mas ele escapou.<br />
<br />
<br />
Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os meninos perdidos, levou-os para o barco pirata, de lá eles seriam jogados no mar.<br />
<br />
<br />
Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o derrubou.<br />
<br />
<br />
De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles, mas ele disse que não e preferiu a Terra do Nunca, assim ele nunca cresceria e poderia brincar com todas as crianças sempre.<br />
<br />
Breve mais Hístórinhas para vocês...Aguardem!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-5817487077464625902011-09-11T06:29:00.000-07:002019-10-17T11:02:24.026-07:00Aladim e a LampadaAladim e a Lampada histórias infantis que jamais cairá no esquecimento, porque é passado de pai pra filho.<br />
<br />
"Aladim era filho de um pobre alfaiate que vivia numa cidade da China.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ_L1EwJ701IA3lYYHcDE-6TnEsYd5hUZBztRZpDgzQGQ_WW9KI-QYWvIObFlan5ovKyC-5H7UkaT83WpL62HJX253c0xKsfAM7zsdAcEQuJmryaD9Fj0DgAbT0ZUxkwFrTLmB43GgvC2q/s1600/Aladim-e-a-lampada.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ_L1EwJ701IA3lYYHcDE-6TnEsYd5hUZBztRZpDgzQGQ_WW9KI-QYWvIObFlan5ovKyC-5H7UkaT83WpL62HJX253c0xKsfAM7zsdAcEQuJmryaD9Fj0DgAbT0ZUxkwFrTLmB43GgvC2q/s320/Aladim-e-a-lampada.gif" height="211" width="242" /></a></div>
Quando seu pai morreu, ele era muito jovem, e sua mãe teve que fiar algodão, dia e noite, para sustentá-lo. Um dia, quando tinha mais ou menos quinze anos, estava brincando na rua, com alguns companheiros. Um estranho que passava parou para olhá-lo. Era um mágico africano que necessitava da ajuda de um jovem. Percebeu logo que Aladim era exatamente quem ele procurava.<br />
<br />
Primeiro, o mágico indagou das pessoas que estavam ali, quem era o menino. Depois, dirigiu-se a ele e disse:<br />
<br />
- Meu rapaz, você não é filho de Mustafá, o alfaiate?<br />
<br />
- Sim, senhor, mas meu pai morreu há muito tempo, respondeu o rapaz.<br />
<br />
Ao ouvir estas palavras, o mágico abraçou Aladim, com os olhos cheios de lágrimas, e disse:<br />
<br />
- Você é meu sobrinho, pois seu pai era meu irmão. Eu o conheci à primeira vista, porque você é muito parecido com ele.<br />
<br />
O homem deu duas moedas de ouro a Aladim, dizendo:<br />
<br />
- Vá para casa e diga à sua mãe que irei jantar com vocês.<br />
<br />
Encantado com o dinheiro, Aladim correu para casa.<br />
<br />
- Mamãe, eu tenho algum tio? perguntou ele.<br />
<br />
- Não, meu filho. Seu pai não tinha irmãos e eu também não os tenho, respondeu a senhora.<br />
<br />
- Acabo de encontrar um senhor que me disse ser irmão de papai. Deu-me este dinheiro e mandou dizer-lhe que jantaria aqui hoje.<br />
<br />
A senhora ficou muito admirada, mas saiu para fazer compras e passou o dia preparando o jantar. Exatamente quando tudo ficou pronto, o mágico bateu à porta. Entrou trazendo embrulhos de frutas e doces. Cumprimentou a mãe de Aladim e, com lágrimas nos olhos, pediu-lhe que indicasse o lugar em que o irmão costumava sentar-se. Durante o jantar, pôs-se a descrever suas viagens.<br />
<br />
- Minha boa irmã, começou ele. Não me admiro de que você nunca me tivesse visto. Estive quarenta anos fora deste país. Viajei por muitos lugares. Estou realmente triste por saber da morte de meu irmão, mas é um conforto saber que ele deixou um filho tão encantador!! Virando-se para Aladim, perguntou-lhe:<br />
<br />
- Que faz você? Trabalha no comércio?<br />
<br />
Aladim abaixou a cabeça, sem ter o que dizer. Sua mãe, então, explicou:<br />
<br />
- Infelizmente ele nada faz. Passa os dias desperdiçando o tempo a brincar na rua.<br />
<br />
- Isto não vai bem , meu sobrinho, disse o mágico. É preciso pensar num meio de ganhar a vida. Eu gostaria de ajudá-lo. Se você quiser, abrirei uma loja para você.<br />
<br />
Aladim ficou muito contente com a idéia. Disse ao mágico que não havia nada que o encantasse mais.<br />
<br />
- Bem, resolveu o homem. Amanhã sairemos e comprar-lhe-ei roupas elegantes. Depois, então, pensaremos na loja.<br />
<br />
No dia seguinte, ele voltou, como havia prometido, e levou Aladim a uma casa que vendia roupas lindas. O menino escolheu as que mais lhe agradaram. Depois deram um passeio pela cidade. À noite, foram a uma festa. Quando a mãe de Aladim o viu voltar tão elegante e o ouviu contar tudo que haviam feito, ficou muito contente.<br />
<br />
- Bondoso irmão, disse ao mágico, não sei como agradecer-lhe tanta bondade.<br />
<br />
- Aladim é um bom rapaz, disse ele, e bem merece que se faça tudo por ele. Algum dia nos orgulharemos dele. Amanhã virei buscá-lo, para dar um passeio no campo. Depois de amanhã, então, abriremos a loja.<br />
<br />
No dia seguinte, Aladim levantou-se muito cedo e foi ao encontro do tio. Andaram muito até que chegaram a uma fonte de água clara. O mágico abriu um embrulho de frutas e bolos. Quando acabaram de comer, continuaram a andar até que chegaram a um vale estreito, cercado de montanhas. Era este o lugar que o homem esperava encontrar. Ali havia levado Aladim por um motivo secreto.<br />
<br />
- Não iremos adiante, comunicou ao rapaz. Mostrarei a você algumas coisas que ninguém ainda viu. Enquanto risco um fósforo, cate todos os gravetos que encontrar para acender o fogo.<br />
<br />
Aladim num instante arranjou um pilha de gravetos, aos quais o mágico atiçou fogo. Quando as chamas cresceram, atirou-lhes um pouco de incenso e pronunciou umas palavras mágicas que Aladim não entendeu. Imediatamente a terra se abriu a seus pés e apareceu uma grande pedra, em cuja parte superior havia uma argola de ferro. Aladim estava tão assustado que teria fugido se o mágico não o detivesse.<br />
<br />
- Se você me obedecer, não se arrependerá. Debaixo desta pedra está escondido um tesouro que o fará mais rico do que todos os reis do mundo. Você deverá, entretanto, fazer exatamente o que eu digo, para conseguí-lo.<br />
<br />
O medo de Aladim desapareceu e ele declarou ao tio:<br />
<br />
- Que tenho a fazer? Estou pronto a obedecer.<br />
<br />
- Segure a argola e levante a pedra, disse o homem.<br />
<br />
Aladim fez o que o mágico havia dito. Suspendeu a pedra e deixou-a de lado. Apareceu uma escada que conduzia a uma porta.<br />
<br />
- Desça estes degraus e abra aquela porta, ordenou o mágico. Você entrará num palácio onde há três enormes salões. Em cada um deles verá quatro vasos cheios de ouro e prata. Não mexa em nenhum deles. Passe através dos três salões sem parar. Tenha cuidado para não se encostar nas paredes. Se o fizer, morrerá instantâneamente. No fim do terceiro salão, há uma porta que dá para um pomar, onde as árvores estão carregadas de lindas frutas. Atravessando o pomar, você chegará a um muro no qual encontrará um nicho. Nesse nicho, há uma lâmpada acesa. Pegue a lâmpada, jogue fora o pavio e o azeite, e traga-a o mais depressa que puder. Dizendo estas palavras, o mágico tirou do dedo um anel que ofereceu a Aladim, explicando:<br />
<br />
- Se você me obedecer, isto o protegerá contra todos os males. Vá, meu filho. Faça tudo o que eu disse e ambos seremos felizes para o resto da vida.<br />
<br />
Aladim desceu os degraus e abriu a porta. Encontrou três salões. Atravessou-os cuidadosamente e chegou ao pomar. Foi até o muro e apanhou a lâmpada no nicho. Jogou fora o pavio e o azeite. Finalmente, prendeu a lampada no cinturão. Já estava decidido a voltar, mas, olhando para as árvores, ficou encantado com as frutas. Eram de cores diferentes: brancas, vermelhas, verdes, azuis, roxas, todas cintilantes. Na verdade, não eram frutas, mas pedras preciosas: pérolas, diamantes, rubis, esmeraldas, safiras e ametistas. Aladim, não sabendo seu valor, pensou que eram simples pedaços de vidro. Ficou, entretanto, encantado com as cores e apanhou algumas de cada cor. Encheu os bolsos e também a bolsa de couro que trazia presa ao cinturão. Assim carregado de tesouros, correu pelos salões e logo chegou à boca da caverna. Viu o tio que o esperava no alto da escada e pediu-lhe:<br />
<br />
- Dê-me a mão, meu tio, e ajude-me a sair daqui.<br />
<br />
- Primeiro, entregue-me a lâmpada, exigiu o mágico.<br />
<br />
- Na verdade, não posso fazê-lo agora, pois trago outras coisas que me dificultam a subida, mas assim que estiver aí em cima, entregá-la-ei, explicou Aladim.<br />
<br />
O mágico, que estava aflito para possuir a lâmpada, irritou-se e atirou um pouco de incenso ao fogo, pronunciando, depois, algumas palavras mágicas. Imediatamente a pedra voltou ao seu lugar, tapando a saída da estranha caverna. Quando Aladim se viu na escuridão, chamou o mágico e implorou-lhe que o tirasse dali. Prometeu-lhe mil vezes que lhe daria a lâmpada. Seus rogos, entretanto, foram em vão. Desesperado, tentou atingir novamente a porta que conduzia aos salões, para ver se conseguia chegar ao pomar. A porta, porém, estava fechada. Durante dois dias, Aladim permaneceu na escuridão, sem comer, nem beber. Por fim, juntou as mãos para rezar e, ao fazê-lo, esfregou o anel que o mágico tinha posto em seu dedo. No mesmo instante, um gênio, enorme e assustador, surgiu da terra, dizendo:<br />
<br />
- Que deseja? Sou o escravo do anel e cumprirei suas ordens.<br />
<br />
Aladim replicou:<br />
<br />
- Tire-me daqui.<br />
<br />
Logo a terra se abriu e ele se encontrou lá fora. Muito artordoado foi andando para casa e, ao chegar, caiu desfalecido junto à porta. Quando voltou a si, contou à mãe o que lhe havia acontecido. Mostrou-lhe a lâmpada e as frutas que tinha trazido. Pediu-lhe, depois, alguma coisa para comer, ao que ela respondeu:<br />
<br />
- Meu filho, nada tenho em casa, mas fiei algum algodão e irei vendê-lo.<br />
<br />
- Em vez do algodão, mamãe, venda a lâmpada, propôs o menino.<br />
<br />
Ela apanhou a lâmpada e começou a esfregá-la, porque estava muito suja. Nesse momento, surgiu um gênio que gritou bem alto:<br />
<br />
- Sou o gênio da lâmpada e obedecerei à pessoa que a estiver segurando.<br />
<br />
A senhora estava assustada demais para poder falar, mas o menino agarrou-a ousadamente e disse:<br />
<br />
- Arranje-me alguma coisa para comer.<br />
<br />
O gênio desapareceu e voltou equilibrando na cabeça uma bandeja de prata na qual havia doze pratos, também de prata, cheios das melhores iguarias. Havia ainda dois pratos e dois copos vazios. Colocou a bandeja na mesa e dasapareceu outra vez. Aladim e sua mãe sentaram-se e comeram com grande prazer. Nunca haviam provado comida tão gostosa. Depois de comerem tudo, venderam os pratos, conseguindo, assim, dinheiro que deu para viverem por algum tempo com bastante conforto.<br />
<br />
Um dia, quando passeava pela cidade, Aladim ouviu uma ordem do sultão mandando que fechassem as lojas e saíssem todos das ruas, pois sua filha, a princesa, ia ao banho de mar e não podia ser vista por ninguém. O rapaz escondeu-se atrás de uma porta, de onde podia ver a princesa quando passasse. Não decorreu muito tempo e ela veio, acompanhada de uma porção de aias. Quando chegou perto da porta onde Aladim estava escondido, tirou o véu e ele viu seu rosto. A moça era tão bonita que ele desejou casar-se com ela. Chegando a casa contou à mãe seu amor pela princesa. A senhora riu-se e respondeu:<br />
<br />
- Meu filho, você deve estar louco para pensar numa coisa destas!<br />
<br />
- Não estou louco, mamãe, e pretendo pedir a mão da princesa ao sultão. Você deve procurá-lo para fazer o pedido, disse ele.<br />
<br />
- Eu??? Dirigir-me ao sultão??? Você sabe muito bem que ninguém pode falar-lhe sem levar um rico presente, informou a senhora.<br />
<br />
- Bem, vou contar-lhe um segredo. Aquelas frutas que trouxe da caverna não são simples pedaços de vidro. São jóias de grande valor. Tenho olhado pedras preciosas nas joalherias e nenhuma é tão grande, nem tem o brilho das minhas. A oferta delas, estou certo, comprará o favor do sultão.<br />
<br />
Aladim trouxe as pedras da cômoda onde as tinha escondido e sua mãe colocou-as num prato de porcelana. A beleza de suas cores assombrou a senhora, que ficou certa de que o presente não poderia deixar de agradar ao sultão. Ela cobriu o prato e as jóias com um bonito pano de linho e saiu para o palácio. A multidão daqueles que tinham negócios na corte era grande. As portas estavam abertas e ela foi entrando. Colocou-se em frente ao sultão. Ele, entretanto, não tomou conhecimento de sua presença. Durante uma semana, ela foi lá diariamente, ocupando sempre o mesmo lugar. Afinal, ele viu-a e perguntou o que desejava. Tremendo, a boa mulher falou-lhe sobre a pretensão do filho. O sultão ouviu-a amavelmente e perguntou-lhe o que trazia na mão. Ela tirou o guardanapo de cima do prato e mostrou-lhe as jóias cintilantes. Que surpresa teve ele ao ver tais maravilhas! Durante muito tempo, contemplou-as sem dizer nada. Depois exclamou:<br />
<br />
- Que riqueza! Que encanto!<br />
<br />
Ele já havia determinado que a filha se casaria com um de seus oficiais; no entanto, disse à mãe de Aladim:<br />
<br />
- Diga a seu filho que ele desposará a princesa se me enviar quarenta tinas cheias de jóias como estas. Elas deverão ser-me entregues por quarenta escravos negros, cada um dos quais será precedido de um escravo branco, todos ricamente vestidos.<br />
<br />
A mãe de Aladim curvou-se até o chão e voltou para casa pensando que tudo estivesse perdido. Deu o recado ao filho esperando que, com isso, ele desistisse. Aladim sorriu, e quando a mãe se afastou, apanhou a lâmpada e esfregou-a. O gênio apareceu no mesmo instante e ele pediu-lhe que arranjasse tudo que o sultão havia pedido. O gênio desapareceu e voltou trazendo quarenta escravos negros, cada um carregando na cabeça uma tina cheia de pérolas, rubis, diamantes, esmeraldas, safiras e ametistas. Os quarenta escravos negros e outros tantos brancos encheram a casa e o jardim. Aladim ordenou-lhes que se dirigissem ao palácio, dois a dois, e pediu à sua mãe que entregasse o presente ao sultão. Os escravos estavam tão ricamente vestidos que todos, nas ruas, paravam para vê-los. Entraram no palácio e ajoelharam-se em frente ao sultão, formando um semi-círculo. Os escravos negros colocaram as tinas no tapete.<br />
<br />
O espanto do sultão, à vista daquelas riquezas, foi indescritível. Depois de muito contemplá-las, levantou-se e disse à mãe de Aladim:<br />
<br />
- Diga a seu filho que o espero de braços abertos.<br />
<br />
A senhora, feliz com a notícia, não perdeu tempo. Saiu correndo e deu o recado ao filho. Aladim, entretanto, não teve pressa. Primeiro chamou o gênio e pediu-lhe:<br />
<br />
- Desejo um banho perfumado, uma roupa luxuosa, um cavalo tão bonito quanto o do sultão, vinte escravos e, além disso, vinte mil moedas de ouro distribuídas em vinte bolsas. Tudo isso apareceu imediatamente à sua frente. Aladim, elegantemente vestido e montado num lindo cavalo, passou pelas ruas, causando admiração a todos. Os escravos marchavam a seu lado, cada um carregando uma bolsa cheia de moedas de ouro, para distribuir pelo povo. Quando o sultão viu aquele belo rapaz, saiu do trono para recebê-lo. À noite ofereceu-lhe uma grande festa. Ele desejava que Aladim se casasse logo com a filha, mas este lhe disse:<br />
<br />
- Primeiro, construirei um palácio para ela.<br />
<br />
Assim que regressou à casa, chamou o gênio e disse:<br />
<br />
- Dê-me um palácio do mais fino mármore, incrustado de pedras preciosas. Nele quero encontrar estábulos, cocheiras, lacaios, escravos. A mais fina decoração, com os móveis mais luxuosos do mundo.<br />
<br />
O casamento de Aladim com a princesa realizou-se no meio de grande regozijo. O rapaz já havia conquistado o coração do povo, por sua generosidade. Durante muito tempo eles foram imensamente felizes. Nesta ocasião, o mágico que estava na África descobriu que Aladim era muito rico e querido de todos. Cheio de raiva, embarcou para a China. Lá chegando, ouviu algúem falar do palácio maravilhoso que tinha sido levantado pelo gênio da lâmpada. Resolveu, então, obter a lâmpada, custasse o que custasse. Os mercadores contaram-lhe que Aladim tinha ido caçar e que estaria ausente por alguns dias. Ele comprou uma dúzia de lâmpadas de cobre, iguais à lâmpada maravilhosa, e foi ao palácio gritando:<br />
<br />
- Trocam-se lâmpadas novas por velhas!<br />
<br />
Quando chegou à janela da princesa, os escravos chamaram-no, dizendo:<br />
<br />
- Venha cá. Temos uma lâmpada feia e velha que queremos trocar.<br />
<br />
Era a lâmpada maravilhosa, que Aladim havia deixado em cima de um móvel. A princesa não sabia seu valor; por isso, pediu a um escravo que a trocasse por uma nova. O mágico, muito contente, deu-lhe a melhor lâmpada que tinha, e saiu correndo para a floresta. Quando anoiteceu, chamou o gênio da lâmpada e ordenou que o palácio, a princesa e ele próprio fossem carregados para a África.<br />
<br />
O pesar do sultão foi terrível quando descobriu que a filha e o palácio tinham desaparecido. Enviou soldados à procura de Aladim, que foi trazido à sua presença.<br />
<br />
- Pouparei sua vida por quarenta dias e quarenta noites, lhe informou o sultão. Se durante este tempo minha filha não aparecer, mandarei cortar-lhe a cabeça.<br />
<br />
Aladim vagou por toda a cidade, perguntando às pessoas que encontrava o que havia acontecido ao seu palácio. Ninguém sabia dar-lhe informação . Depois de muito andar, parou num riacho para matar a sede. Abaixou-se e juntou as mãos para apanhar um pouco de água. Ao fazê-lo, esfregou o anel mágico que trazia no dedo. O gênio do anel apareceu e perguntou-lhe o que queria.<br />
<br />
- Ó gênio poderoso, devolve-me minha esposa e meu palácio! Implorou ele.<br />
<br />
- Isto não está em meu poder, disse o gênio. Peça-o ao gênio da lâmpada. Sou apenas o gênio do anel.<br />
<br />
- Então, pediu Aladim, leva-me até onde estiver o palácio.<br />
<br />
Imediatamente, o rapaz sentiu-se carregado pelos ares. Finalmente chegou a um país estranho, onde logo avistou o palácio. A princesa estava chorando em seu quarto. Quando viu Aladim, ficou muito contente. Correu ao seu encontro e contou-lhe tudo o que havia acontecido. Aladim, ao ouvir falar na troca das lâmpadas, percebeu logo que o mágico era o causador de toda aquela aflição.<br />
<br />
- Diga-me uma coisa, perguntou à esposa, onde está a lâmpada velha agora?<br />
<br />
- O velho carrega-a no cinturão e não se separa dela noite e dia.<br />
<br />
Depois de muito conversarem, fizeram um plano para conseguir a lâmpada de volta.<br />
<br />
Aladim foi à cidade e comprou um pó que fazia a pessoa dormir instantaneamente. A princesa convidou o mágico para jantar em sua companhia. Enquanto comiam os primeiros pratos, ela pediu a um criado que lhe trouxesse dois copos de vinho, que ela havia preparado. O mágico, encantado com tanta gentileza, bebeu o vinho no qual ela havia derramado certa quantidade do pó. Suas idéias foram ficando meio confusas e ele pegou no sono.<br />
<br />
Aladim, que estava escondido atrás de uma cortina, veio depressa e apanhou a lâmpada do cinturão do velho. Depois mandou que os empregados o carregassem para fora do palácio e o deixassem bem longe dali. A seguir, esfregou a lâmpada e, quando o gênio apareceu, pediu-lhe que levasse o palácio de volta para a China. Algumas horas mais tarde, o sultão olhando pela janela, viu o palácio de Aladim brilhando ao sol. Mandou, então, dar uma festa que durou uma semana.<br />
<br />
O mágico, quando acordou no dia seguinte e se viu no meio da rua sem a lâmpada, ficou desesperado. Levantou-se e foi andando, tão distraído que não viu uma carruagem que se aproximava. O resultado foi que morreu debaixo das patas dos cavalos. Aladim e a esposa viveram felizes pelo resto da vida. Quando o sultão morreu, Aladim subiu ao trono e reinou por muitos anos, sendo sempre querido do povo."<br />
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<br />Vickyhttp://www.blogger.com/profile/06880167733622272398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2387414725278372911.post-85278062995040404172011-08-13T04:03:00.000-07:002019-10-17T11:02:05.925-07:00História infantil A SereiaHistória infantil A Sereia na verdade o nome correto é "A SEREAZINHA. <br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4nqHGqzsl4u_nvLy00OxYTWUSkrrKyaRL_ISv-RuQnMq5M-ra4LWkMo7wpG6oN1voP2j4LEAZvsSpX45zG5HylRYNjoG6VBLtDosCNrvp_geNXye7q_iYYkFhwFTWPytBpk5V7nNp8a8/s1600-h/A+sereiazinha1.gif" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5323026765610941842" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4nqHGqzsl4u_nvLy00OxYTWUSkrrKyaRL_ISv-RuQnMq5M-ra4LWkMo7wpG6oN1voP2j4LEAZvsSpX45zG5HylRYNjoG6VBLtDosCNrvp_geNXye7q_iYYkFhwFTWPytBpk5V7nNp8a8/s320/A+sereiazinha1.gif" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 120px; margin: 0 0 10px 10px; width: 100px;" /></a><br />
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A Sereiazinha<br />
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Longe, muito longe no mar, a água é azul como as mais belas pétalas da centáurea e clara como o mais puro cristal. Mas é tão funda que não se pode sondar. Seria preciso pôr torres mais torres em cima umas das outras para se alcançar a superfície da água; e lá embaixo residem os habitantes do mar.<br />
<br />
Mas não pensem que não há nada ali, exceto a areia deserta. Pois no fundo do mar crescem as árvores e as plantas mais estranhas, de caules e folhas tão flexíveis, que o menor movimento da água as faz balançar-se como se tivessem vida. Peixes de todas as qualidades deslizam entre seus ramos, a exemplo das aves aqui em cima na terra. No lugar mais fundo de todos ergue-se o castelo do rei do mar com suas paredes de coral e altas janelas góticas do mais claro âmbar. Seu telhado é feito de cascas de ostras, que se abrem e fecham de acordo com o movimento da água. Tem uma belíssima aparência, pois todas as conchas encerram as mais lustrosas pérolas, das quais uma só bastaria para dar valor inestimável a um diadema de rainha.<br />
<br />
Fazia muitos anos que o rei do mar estava viúvo, e era sua própria mãe quem cuidava da casa para ele. Era ela uma mulher inteligente, mas orgulhosa de sua classe, pôr isso trazia na cauda doze ostras, enquanto aos outros grandes só se permitiam seis. Além disso, era merecedora de grandes elogios, especialmente porque amava carinhosamente suas netas — as princesas do mar. Eram seis, estas princesinhas, todas lindas; mas a mais linda era a caçula. Tinha a pele tão clara e fina como uma pétala de rosa; seus olhos eram tão azuis como o mar mais profundo; mas, a exemplo de todas as sereias, não tinha pés, pois seu corpo terminava numa cauda de peixe.<br />
<br />
Podiam as princesas brincar o dia inteiro no castelo, em cujas paredes cresciam flores viventes. As grandes janelas de âmbar se abriam e os peixes entravam pôr elas, assim como fazem as andorinhas quando abrimos as janelas de casa; mas os peixes nadavam diretamente para as princesas, comiam de suas mãos, e deixavam-se acariciar.<br />
<br />
Fora do castelo havia um grande jardim com flores vermelho-vivo e azul-escuras; os frutos brilhavam como ouro, e as flores como labaredas de fogo, continuamente balançando seus caules e folhas. O fundo era coberto da areia mais fina, azul como luz de enxofre. Uma peculiar radiosidade azul emanava de todas as coisas em redor, de modo que qualquer pessoa podia pensar que estava nas alturas, como clossel do céu acima e à volta, nunca no fundo mais profundo do mar... Nas horas de calma podia-se ver o sol, que parecia uma flor purpúrea de onde jorrava toda a luz.<br />
<br />
Cada uma das princesinhas possuía um pedaço do jardim, onde podia cavoucar e plantar como bem entendesse. Uma deu a seu canteiro a forma de uma baleia; outra achou melhor dar ao seu a forma de uma mulher marinha; mas a mais novinha fez o seu redondo como o sol, e ali plantou flores vermelhas que brilhavam como o próprio astro-rei. Esta princesinha era uma criança singular, muito calada e pensativa; e certa vez, quando suas irmãs exibiram as lindas coisas que tinham ganho dos navios naufragados, ela apenas quis além das flores parecidas com o sol, uma estatueta de mármore. Esta representava um bonito menino, talhado em pedra branca, e afundara-se no mar depois de um naufrágio. A princesinha plantou um salgueiro cor-de-rosa ao lado da estatueta; a árvore cresceu extraordinariamente e inclinou os galhos pôr cima da estatueta até a areia azulada, onde as sombras escureciam em violeta e dançavam como os próprios galhos. Parecia que as extremidades da árvore e as raízes estavam brincando de beijar-se entre si.<br />
<br />
Não havia prazer maior para a princesinha do que ouvir o mundo dos homens acima do mar. A velha avó tinha de contar-lhe tudo o que sabia sobre navios e cidades, homens e animais. Era lindo saber que na terra havia flores que cheiravam (pois as do fundo do mar não tinham perfume), e que as árvores eram verdes, e que os peixes de lá podiam cantar alto e claro, enquanto saltitavam de galho em galho... O que a avó chamava de peixes eram passarinhos, e a princesinha não podia entender outra coisa, pois nunca em sua vida avistara um passarinho.<br />
<br />
- Quando você fizer quinze anos — disse-lhe a avó terá licença de subir à superfície do mar, sentar-se nas rochas debaixo do luar e ver passar os grandes navios. Então sim, verá florestas e cidades!<br />
<br />
No ano seguinte uma das irmãs completou quinze anos, mas havia a diferença de um ano de idade entre as princesinhas, de modo que a mais nova ainda teria de esperar cinco anos antes de poder subir à superfície do mar e ver o mundo tal como era. Mas umas prometeram as outras contar o que tinham visto e o que acharam mais lindo no primeiro dia da visita: pois era impossível à avó contar tudo tantas eram as coisas que elas desejavam saber.<br />
<br />
Ninguém mais aflita pôr causa disso do que a princesinha mais nova justamente aquela que tinha de esperar mais tempo para subir à tona, e que era mais quieta e pensativa. Muitas noites ficava perto da janela aberta, olhando através da água azul os peixes que nadavam num lampejar de cauda e barbatanas. Também via a lua e as estrelas, que naturalmente tinham um brilho frouxo, mas que através da água pareciam muito maiores do que parecem para nós aqui na terra. Quando alguma coisa parecida com uma nuvem negra passava acima da sua cabeça, ela sabia que era uma baleia que passava, ou um navio cheio de gente. Gente que, naturalmente, nem sonhava que uma linda sereiazinha estava lá embaixo, e estendia suas brancas mãozinhas para a quilha do navio.<br />
<br />
A princesa mais velha fez quinze anos e subiu afinal para a superfície do mar.<br />
<br />
Quando voltou, tinha uma centena de coisas para contar mas a melhor de todas, disse ela, era ficar deitada num banco de areia sob o luar que prateava o mar tranqüilo, e contemplar a costa próxima, com sua cidade grande onde as luzes piscavam como um milhar de estrelas, ouvir a música, o clamor dos homens e o rumor das carruagens. ver os numerosos campanários das igrejas e ouvir os sinos bimbalhando. E só porque não podia aproximar-se de nenhuma dessas coisas, queria-as mais que a qualquer outra no mundo.<br />
<br />
Com que atenção a escutava à irmã mais nova! E mais tarde, quando esta foi postar-se junto à janela aberta e olhar a água azul-escura, como pensou na cidade grande com todo o seu rumor e burburinho! Até julgou ouvir, nas profundezas onde estava, um rumor de sinos badalando.<br />
<br />
No ano seguinte a segunda teve licença de subir à superfície e nadar para onde quisesse. Subiu à tona justamente na hora do pôr do sol, e este espetáculo, disse ela, era o mais bonito de todos. O céu inteirinho parecia feito de ouro, e quanto às nuvens, era impossível descrever sua beleza. Estas flutuavam acima da sua cabeça, coloridas de púrpura e violeta, porém muito mais rápido que as nuvens passou voando rumo ao sol, um bando de cisnes que se diria um véu branco em cima da água. A sereiazinha tentou nadar naquela direção, mas o sol mergulhou no horizonte, e a cor rosada se desvaneceu nas nuvens e no mar.<br />
<br />
No ano seguinte foi a vez da terceira sereiazinha. Como era a mais ousada das cinco, subiu um largo rio que desaguava no mar. Viu esplêndidos montes cobertos de vinhedos; palácios e castelos surgindo brilhantes entre magníficas florestas; ouviu pássaros cantarem; e o sol fulgia tanto, que ela foi muitas vezes obrigada a mergulhar na água para refrescar o rosto ardente. Numa pequena angra viu um enxame de pequeninos seres. Estavam todos nus, chapinhando na água; quis brincar com eles, mas todos fugiram assustados, e um animalzinho preto correu atrás dela (era um cãozinho, mas ela não sabia o que era isso) e latiu com tanta força que ela também se assustou e tratou de sair para o mar. Mas nunca se esqueceu das magníficas florestas, dos montes verdejantes e das lindas crianças que nadavam, embora não possuíssem caudas de peixe ou barbatanas.<br />
<br />
A quarta sereiazinha não era tão ousada: deixou-se ficar no meio do mar bravio, depois disse que era esse o espetáculo mais belo. Podia-se estender a vista muitas milhas em torno, e o céu na altura parecia uma redoma de cristal. Viu navios, porém muito distantes, e comparou-os a gaivotas. Os engraçados golfinhos viravam cambalhotas sobre as ondas e enormes baleias esguichavam água pelas narinas, como centenas de repuxos à sua volta.<br />
<br />
Enfim chegou a vez da quinta irmãzinha. O seu aniversário caíra no inverno, pôr isso ela viu o que as outras não tinham visto na primeira vez. O mar estava verde, e grandes icebergs flutuavam na superfície; cada um parecia uma pérola, disse ela, e era no entanto muito mais alto do que os campanários edificados pelo homem. Os icebergs assumiam as formas mais fantásticas, e cintilavam como diamantes. Ela sentara-se no topo de um dos maiores, e deixara que o sol brincasse com seus longos cabelos. Todos os navios passavam rapidamente junto ao lugar onde ela se encontrava, e quando começou a escurecer, o céu se cobriu de nuvens, o trovão roncou e as negras ondas levantaram os blocos de gelo, oferecendo-os ao clarão vermelho dos coriscos. Içaram-se as velas em todos os navios, e houve medo e aflição. Ela porém continuou sentada no iceberg flutuante, e viu os relâmpagos azuis bifurcarem-se, precipitando-se no mar.<br />
<br />
Cada uma das irmãs, após voltar da primeira visita à superfície do mar, vivia feliz e contente com a lembrança dos novos e belos espetáculos que presenciara. Mas agora, como meninas crescidas que eram e que tinham licença de lá ir quando bem quisessem, o assunto se lhes tornou indiferente. Preferiam voltar depois de um mês, dizendo que era muito melhor nas profundezas. pois ali se sentiam comodamente em casa.<br />
<br />
Muitas noites, de braços dados, as cinco irmãs subiam juntas para a tona da água. Tinham lindas vozes, mais lindas do que qualquer voz mortal; e quando a tempestade ameaçava, e elas percebiam que o navio ia afundar, nadavam na dianteira e cantavam lindas cantigas, que diziam da beleza do fundo do mar, e exortavam os marujos a que não tivessem medo de ir ao fundo. Os marujos porém não as entendiam, e pensavam que era a tempestade que cantava. Tampouco viam os esplendores debaixo da água, pois se o navio afundava morriam afogados e só chegavam como cadáveres no palácio do rei do mar.<br />
<br />
Quando as irmãs subiram, de braços dados, na hora do anoitecer, a sexta irmãzinha ficou olhando-as e teve até vontade de chorar; mas uma sereia não tem lágrimas, e pôr isso sofre mais do que ninguém.<br />
<br />
- Oh! se eu tivesse quinze anos! - suspirou ela. - Sei que vou gostar imensamente do mundo lá de cima, e da gente que ali vive e reside!<br />
<br />
Finalmente um dia completou quinze anos.<br />
<br />
- Agora, sim; veja como está crescida! - disse a avó. — Venha cá; deixe-me enfeitá-la como fiz as suas irmãs.<br />
<br />
Colocou uma grinalda de lírios brancos nos cabelos da menina, mas cada flor era a metade de uma pérola. Depois deixou que oito enormes ostras se agarrassem na cauda da princesa, em sinal da sua alta classe aristocrática.<br />
<br />
- Estão me machucando! gemeu a sereiazinha.<br />
<br />
- Paciência — respondeu a anciã. É preciso que o orgulho sofra.<br />
<br />
Mas como a princesinha ficaria contente se pudesse sacudir de si todos aqueles emblemas aristocráticos e pôr de lado a pesada grinalda! Gostava muito mais das flores vermelhas de seu jardim; mas que podia fazer?<br />
<br />
- Adeus! disse ela, e começou a subir, leve e clara como uma bolha de água, para a superfície do mar.<br />
<br />
O sol acabara de pôr-se quando sua cabeça emergiu, mas as nuvens ainda brilhavam róseas e douradas, e no céu vermelho-pálido as primeiras estrelas fulgiam, radiosamente belas. O ar era ameno, e o mar estava tranqüilo. Um grande navio de três mastros flutuava na superfície; içara apenas uma vela. pois não havia brisa, e sob as vergas e as enxárcias aglomeravam-se os marinheiros. Tocavam e cantavam. e quando a noite desceu de todo, acenderam-se centenas de lanternas coloridas, como se as bandeiras de todas as nações ali estivessem ondulando no ar. A sereiazinha nadou diretamente para a janela da cabina, e cada vez que o mar a levantava, ela podia espiar pela vidraça, clara como cristal, e ver muitas pessoas vestidas com grande luxo. Mas a mais bela de todas era o jovem príncipe de grandes olhos negros. Não teria mais de dezesseis anos, e aquele era o dia de seu aniversário; pôr isso festejavam. Os marujos dançavam no tombadilho, e quando o jovem príncipe apareceu, mais de cem foguetes espoucaram no ar, brilhantes como o dia. A sereiazinha se assustou e mergulhou dentro da água. Logo porém tornou a pôr a cabeça de fora, e então lhe pareceu que todas as estrelas do céu estavam caindo em cima dela. Nunca vira fogos de artifício. E agora, grandes sóis estouravam à sua volta, magníficos peixes de fogo voavam no ar azul, e o mar era um espelho que tudo refletia. O próprio navio estava tão bem iluminado que se podia ver cada cabo separadamente, e as pessoas ali apareciam com a maior clareza. Oh! como o príncipe era belo! Apertava as mãos de toda gente e sorria, enquanto a música vibrava dentro da noite magnífica.<br />
<br />
Foi ficando tarde, mas a sereiazinha não podia tirar os olhos do navio e do formoso príncipe. As lanternas coloridas se apagaram, os foguetes deixaram de espoucar no céu e não mais se dispararam os canhões; havia porém um murmúrio e um zumbido bem no fundo do mar; e a sereiazinha ficou se balançando na água, subindo e descendo para espiar no interior da cabina. Mas enquanto o navio se adiantava, içaram-se as velas, uma após outra. As ondas se alteavam, surgiram nuvens enormes, e na distância o raio estralejou. Oh! ameaçava um horrível temporal, os marujos recolheram as velas. O navio corria rápido sobre o mar encapelado; as águas subiam como enormes montanhas negras, ameaçando cair em cima dos mastros; mas como um cisne, o navio se afundava nos vales abertos entre as ondas altíssimas, depois tornava a deixar-se levantar pôr elas. Para a sereiazinha isto parecia uma simples brincadeira, mas para os marujos era coisa muito diferente. O navio estalava e rangia; as grossas pranchas se entortavam sob os pesados golpes; o navio foi invadido pelo mar, e, como um frágil caniço, o mastro de mezena partiu-se em dois. Finalmente adernado sob o impacto das ondas, o navio se deixou inundar pelas águas enfurecidas. Viu então a sereiazinha que os tripulantes estavam em perigo; teve, ela própria, de tomar cuidado, a fim de evitar as vigas e os fragmentos do navio que flutuavam ao redor. Houve um momento em que tudo ficou escuro como breu, ao ponto de não se poder enxergar qualquer objeto; mas quando clareou, a cena iluminou-se de tal modo, que ela podia distinguir todas as pessoas a bordo. Procurava, com afinco, ver o príncipe, e quando o navio se partiu, ela o viu afundar-se no mar. Ficou então muito contente, pois agora o príncipe iria a seu encontro. Nisto se lembrou de que as pessoas não podiam viver dentro da água, e que ele decerto estaria morto quando chegasse à casa do rei do mar seu pai. Não: ele não devia morrer! Nadou então entre as vigas e as pranchas que se espalhavam pela superfície, quase esquecida de que uma delas a poderia esmagar. Depois desceu para o fundo da água e tornou a subir à tona, e deste modo conseguiu enfim se aproximar do príncipe, que já não podia mais nadar no mar encapelado. Seus braços e suas pernas começavam a fraquejar, seus lindos olhos se fecharam e teria morrido, não fosse a sereiazinha Ter chegado a tempo. Ela segurou-lhe a cabeça acima da água, depois deixou que as ondas os carregassem para onde quisessem.<br />
<br />
Ao raiar a manhã, a tempestade havia passado. Não se via nem sinal do navio. O sol subiu, vermelho e radioso, sobre as águas do mar, e era como se os seus raios devolvessem a cor da vida às faces do príncipe, cujos olhos entretanto continuavam fechados. A sereiazinha beijou-lhe a testa alta e clara, alisou-lhe os úmidos cabelos para trás, e ficou muito espantada ao verificar que ele parecia a estatueta de mármore do seu jardim submarino. Tornou a beijá-lo, esperançosa de que ele voltasse à vida.<br />
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Viu então à sua frente a terra firme com suas altas montanhas, em cujos píncaros a branca neve cintilava como se ali estivessem cisnes pousados. Lá embaixo na praia havia florestas viridentes e um edifício — ela não podia dizer se era igreja ou convento. No jardim do edifício cresciam laranjeiras e limoeiros, e altas palmeiras se agitavam em frente do portão. O mar formava ali uma pequena baia; era muito calmo, porém muito profundo. Ela nadou com o príncipe para um rochedo onde uma fina areia branca se amontoara, deitou o príncipe na areia e continuou amparando-lhe a cabeça sob o sol tépido.<br />
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Nisto, todos os sinos se puseram a tocar no grande edifício branco, e uma porção de meninas saiu para o jardim. A sereiazinha nadou para mais longe entre algumas pedras altas que sobressaíam no mar, pôs um pouco de espuma nos cabelos e no pescoço para que ninguém lhe visse o rosto. depois sentou-se e ficou vigiando para ver o que acontecia ao pobre príncipe.<br />
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Dentro em pouco uma das meninas caminhou em sua direção De repente teve um sobressalto, e chamou gente, e a sereiazinha percebeu que o príncipe voltara à vida e sorria a todos em redor. Mas para ela não sorriu; não sabia que ela o havia salvo. A sereiazinha ficou muito triste; e quando o levaram para o grande edifício, ela afundou desconsolada dentro da água e voltou para o palácio de seu pai.<br />
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Ela sempre fôra muito quieta e tristonha, mas de então em diante ficou ainda mais tristonha e mais calada. Assim que chegou, as irmãs lhe perguntaram o que tinha visto acima da superfície do mar; ela porém não disse nada.<br />
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Muitas noites e manhãs voltou para o lugar onde deixara o príncipe. Viu os frutos do jardim amadurecerem e serem colhidos; viu a neve derreter-se nos altos píncaros das montanhas; mas não viu o príncipe, de modo que sempre voltava para casa ainda mais triste do que antes. Seu único consolo era ficar sentada no jardinzinho, e passar o braço em torno da estatueta de mármore parecida com o príncipe; contudo, já não cuidava das flores. Estas cresciam desordenadamente nos caminhos, e arrastavam suas longas folhas e caules pelos troncos acima, de modo que a escuridão ali era quase completa.<br />
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Finalmente não pôde mais suportar, e disse-o a uma das irmãs, enquanto as restantes também ouviram; mas ninguém ficou sabendo coisa alguma sobre o assunto, exceto mais algumas sereias, que contaram o segredo às suas amigas mais íntimas. Uma destas sabia quem era o príncipe; ela também assistira à festa a bordo do navio, e contou donde ele vinha e seu reino qual era.<br />
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- Venha aqui, irmãzinha! — disseram as outras princesas; e, de braços dados, subiram todas numa longa fila para a superfície do mar, para bem perto do lugar onde se erguia o palácio do príncipe.<br />
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Esse palácio era feito de uma espécie muito brilhante de pedra amarela, e tinha grandes escadarias, uma das quais conduzia diretamente para o mar. No telhado elevavam-se esplêndidas cúpulas douradas, e entre os pilares que rodeavam toda a morada, havia estátuas de mármore que se diriam vivas. Pelas claras vidraças das altas janelas, podiam-se enxergar os vistosos salões, onde se dependuravam ricas cortinas e tapeçarias de seda, ao mesmo tempo que as paredes viam-se adornadas com pinturas tão lindas que era um prazer contemplá-las. No centro do salão principal uma fonte jorrava, esguichando água para o teto em abóbada de vidro, através do qual o sol brilhava sobre a fonte e as lindas plantas que ali cresciam.<br />
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Agora ela sabia onde o príncipe morava, e foram muitas as noites e os dias que passou na superfície do mar. Nadava para mais perto da terra com uma coragem que as outras não tinham; chegava até a alcançar o estreito canal sob o esplêndido balcão de mármore que lançava uma vasta sombra em cima da água. E ai ficava sentada, observando o príncipe que julgava estar sozinho sob o luar.<br />
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Muitas foram as noites em que o viu sair, entre sons melodiosos de canções, no rico barco enfeitado de bandeiras esvoaçantes. Ela espiava pôr entre os verdes caniços, e quando o vento agitava o seu véu cor de branca prata, o príncipe pensava que eram cisnes desdobrando as asas...<br />
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Muitas foram as noites em que os pescadores saíram ao mar com suas tochas acesas, e ela ouviu as lindas coisas que eles diziam a respeito do príncipe; então rejubilava-se porque o salvara do furor das ondas encapeladas. Lembrava-se da doçura com que a sua cabeça lhe pousara no ombro, e a ternura com que ela lhe beijara a testa; de porém não sabia nada, nem sonhava que ela pudesse existir...<br />
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E a sereiazinha começou a amar cada vez mais a Humanidade, desejosa de viver entre aqueles cujo mundo parecia muito maior do que o dela. Os homens podiam cruzar o mar ajudados pôr navios, podiam subir montanhas muito acima das nuvens, e suas terras desdobravam-se em campos e florestas até onde a vista podia alcançar. Ainda havia muitas coisas que ela desejava saber, mas suas irmãs eram incapazes de responder a todas as suas perguntas. Dirigiu-se então à sua avó, pois a anciã conhecia muito bem o que denominava, com grande propriedade, "os países de mar acima".<br />
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